Após o bitcoin ultrapassar novamente os US$ 100 mil e chegar a US$ 2,05 trilhões em valor de mercado, a criptomoeda começou a disputar diariamente com a Amazon pela posição de quinto ativo mais valioso do mundo — atrás de Microsoft, Apple, Nvidia e o ouro.
O ativo digital chegou a operar na posição quando ultrapassou os US$ 104 mil, mas perdeu novamente o posto depois da multinacional norte-americana subir 9,27% nos últimos dois dias, levando as ações AMZN a US$ 2,24 trilhões em valor de mercado.
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Tanto a Amazon como o bitcoin estão se beneficiando de um cenário favorável para ativos de risco. E dois fatores contribuíram para esse movimento: o anúncio de novos acordos comerciais envolvendo os Estados Unidos e um menor risco de recessão na maior economia do mundo.
Outro fator importante, foi o discurso do Federal Reserve (Fed), Jerome Powell, que não indicou cortes imediatos nos juros dos EUA, mas também não descartou essa possibilidade.
“O mercado interpretou a decisão do Fed como um sinal de que a liquidez global pode aumentar nos próximos meses, favorecendo ativos de risco, como o bitcoin”, afirma Denise Cinelli, COO da exchange CryptoMKT.
Segundo Cinelli, o comportamento recente do bitcoin mostra que o ativo está respondendo de forma mais madura aos sinais macroeconômicos, com o mercado sendo guiado por decisões táticas, e não mais por especulação desorganizada. Isso, segundo ela, reforça o papel do ativo no cenário global.