A semana começa com os mercados financeiros sob pressão após a agência de classificação de risco Moody’s rebaixar a nota de crédito dos Estados Unidos na última sexta-feira (16). O país perdeu a avaliação de AAA, considerada a mais segura — após mais de 100 anos — passando para “Aa1”.
A decisão foi atribuída ao aumento dos déficits fiscais, ao alto nível da dívida pública americana e à necessidade constante de refinanciamento. O cenário de juros elevados nos EUA também foi citado como fator de risco.
A análise sobre o desempenho do Ibovespa, do cenário macroeconômico e muito mais já está disponível no episódio desta segunda-feira (19) do podcast “Café do Mercado”, nas principais plataformas de podcasts, e apresentado por Lucas Rocco, CEO da Wiser | BTG Pactual.
- 🎧 Os segredos do mercado no seu ouvido! Ouça os podcasts do Monitor do Mercado e descubra insights valiosos para investir melhor.
Bolsas e petróleo reagem
O rebaixamento da nota dos EUA afeta diretamente a percepção de risco dos investidores globais. Os futuros das bolsas norte-americanas operam em queda na manhã desta segunda: o Nasdaq recua 1,5% e o Dow Jones, 0,7%.
O petróleo, por sua vez, registra queda superior a 1%, sendo negociado próximo a US$ 60 o barril. Já o dólar sobe frente a moedas emergentes, incluindo o real.
Expectativa por dados no Brasil
No Brasil, o dia é marcado pela divulgação do IBC-Br de março. O índice é considerado uma prévia do Produto Interno Bruto (PIB), que ajuda a medir a força da atividade econômica.
- ⚡ As projeções do mercado financeiro chegam primeiro no seu WhatsApp! Entre agora e receba análises, notícias e recomendações.
A agenda também inclui atualizações do Ministério da Fazenda e, no exterior, discursos de presidentes regionais do Federal Reserve, que podem dar pistas sobre os próximos passos da política monetária americana.
Milei avança na Argentina
Na Argentina, o presidente Javier Milei obteve uma vitória simbólica nas eleições legislativas com seu partido, o Liberdade Avança. O resultado fortalece o governo e dá respaldo político para seguir com a agenda de reformas econômicas.