As bolsas dos EUA fecharam esta quinta-feira (26) em alta, impulsionadas por expectativas de corte de juros nos Estados Unidos e por um ambiente mais calmo no cenário geopolítico e comercial.
Segundo reportagem veiculada por jornais americanos, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, estaria avaliando substituir o presidente do Federal Reserve (Fed), Jerome Powell, entre setembro e outubro.
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A especulação reforça apostas de que o banco central americano poderá cortar os juros antes do previsto, caso a mudança na liderança leve a uma postura mais flexível da política monetária.
Desempenho dos índices
- Dow Jones sobe 0,94% (43.386,84 pontos);
- S&P 500 ganha 0,80% (6.141,02 pontos) — próximo de sua máxima histórica atingida em fevereiro;
- Nasdaq avança 0,97% (20.167,91 pontos).
Movimentações no mercado corporativo
As ações da Nvidia, empresa referência no setor de chips de inteligência artificial, subiram 0,46%, atingindo US$ 155,02 e estabelecendo novo recorde.
A valorização reflete o otimismo persistente com o setor de IA. A corretora Loop Capital elevou a projeção de preço-alvo dos papéis de US$ 175 para US$ 250, mantendo a recomendação de compra.
Já os papéis da Micron Technology recuaram 0,98%, apesar de a empresa ter divulgado um lucro acima do esperado e receita recorde no terceiro trimestre fiscal.
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Segundo analistas, a queda ocorre após a forte valorização acumulada no ano — de 49% — o que leva parte dos investidores a realizar lucros.
A Coinbase, corretora de criptoativos, teve alta de 5,54% após declarações da FHFA (Agência Federal de Financiamento Habitacional dos EUA) sobre o uso de criptomoedas no setor imobiliário.
A instrução emitida orienta Fannie Mae e Freddie Mac — agências que atuam no mercado de hipotecas — a se prepararem para considerar criptomoedas como ativos em pedidos de financiamento.
Analistas da Oppenheimer destacaram que a empresa está bem posicionada para aproveitar um cenário de maior clareza regulatória e crescimento das stablecoins (moedas digitais com paridade fixa, geralmente com o dólar).
