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BC atribui inflação acima da meta à atividade forte, expectativas, inércia e depreciação cambial

Gabriela Santos Por Gabriela Santos
11/jul/2025
Em Economia, Notícias
Imagem: José Cruz/Agência Brasil

Imagem: José Cruz/Agência Brasil

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O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) divulgado nesta quinta-feira (10) atingiu 5,35% em 12 meses até junho, ficando acima do teto da meta, de 4,5%, por seis meses consecutivos. Esse resultado é atribuído principalmente, à atividade econômica aquecida, desancoragem das expectativas de inflação, à inércia inflacionária e depreciação do real em relação ao dólar.

A justificativa consta na carta aberta do presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, destinada ao ministro da Fazenda, Fernando Haddad, conforme previsto em lei sempre que a inflação ultrapassar o teto da meta por seis meses consecutivos.

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Essa é a segunda vez que Galípolo publica uma carta do tipo em menos de seis meses. A primeira foi em janeiro, ainda com base no regime antigo de metas.

Foi nesse mesmo mês que passou a vigorar o sistema de “meta contínua”, que exige explicações formais sempre que a inflação acumular, por seis meses seguidos, resultados fora do intervalo de tolerância (de 1,5% a 4,5%).

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O que fez a inflação superar a meta?

Segundo o Banco Central, uma combinação de fatores pressionou a inflação, ocasionando a superação do teto da meta:

  • Atividade econômica aquecida, com crescimento acima do previsto e consumo elevado
  • Mercado de trabalho resiliente, com queda do desemprego e aumento da renda
  • Expectativas desancoradas, ou seja, o mercado passou a prever inflação acima da meta
  • Depreciação cambial, com valorização do dólar frente ao real
  • Choques de preços, como energia elétrica e alimentos industrializados

No detalhamento técnico, o BC destacou as contribuições específicas para o desvio de 2,35 pontos percentuais em relação à meta de 3%:

  • Inércia inflacionária: +0,69 p.p.
  • Expectativas de inflação: +0,58 p.p.
  • Hiato do produto (diferença entre PIB real e potencial): +0,47 p.p.
  • Inflação importada: +0,46 p.p.
  • Bandeira tarifária de energia: +0,27 p.p.
  • Outros fatores: -0,12 p.p.

Salários, câmbio e alimentos pesam no IPCA

O documento relata que a inflação mostrou forte inércia, com repasses da inflação passada influenciando os reajustes salariais. Em 2025, o salário mínimo foi atualizado para 7,5% acima da inflação de 2024.

A alta do dólar em 2024 também teve impacto direto sobre os preços de bens importados e contribuiu para o aumento dos custos industriais.

No setor de alimentos, destacaram-se os aumentos nos preços do café moído (+77,88%), das carnes (+23,63%) e do etanol (+11,21%). Em contrapartida, os alimentos in natura recuaram 9,9% nos últimos 12 meses, com o fim do fenômeno climático El Niño.

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Segundo Flávio Serrano, economista-chefe do Banco Bmg, o resultado do IPCA confirma o momento positivo para a inflação no curto prazo, apesar dos desafios de médio prazo.

O economista chama atenção para as expectativas desancoradas e o mercado de trabalho forte, que tendem a manter a inflação de serviços pressionada, além do cenário externo, que se mostra mais adverso com as tarifas de 50% dos Estados Unidos sobre os produtos brasileiros.

E também pauta sobre a taxa de câmbio, que estava operando perto de R$ 5,45, nesta quinta-feira era negociada em torno de R$ 5,60.

“Um câmbio mais depreciado poderia impactar a dinâmica de bens comercializáveis, justamente aqueles que vem apresentando um comportamento benigno atualmente e tornar a desinflação mais lenta que o previsto”, conclui.

Energia elétrica também pressiona a inflação

No segmento de preços administrados, a mudança para a bandeira tarifária vermelha decorrente da piora no cenário hídrico pressionou a conta de luz.

O BC também aponta impactos de anomalias climáticas, choques nos modelos de formação de preços (como a curva de Phillips — relação inversa entre a taxa de desemprego e a taxa de inflação no curto prazo) e pressões em combustíveis, parcialmente atenuadas pela queda no preço do petróleo.

Selic sobe a 15% com ciclo de aperto monetário

Para conter a inflação, o Banco Central elevou a taxa Selic em 6 reuniões consecutivas, totalizando 4,5 pontos percentuais de alta desde setembro de 2024. A trajetória foi:

  • Em 2024: +0,25 p.p. (setembro), +0,50 p.p. (novembro), +1 p.p. (dezembro)
  • Em 2025: +1 p.p. (janeiro), +1 p.p. (março), +0,50 p.p. (maio), +0,25 p.p. (junho)

Com isso, a Selic chegou a 15% ao ano no fim do 2º trimestre de 2025. O Comitê de Política Monetária (Copom) indicou que pode interromper o ciclo para observar os efeitos defasados da política monetária, mas afirmou que não hesitará em retomar as altas caso necessário.

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Inflação deve retornar à meta apenas em 2026

De acordo com as projeções do Relatório de Política Monetária de junho de 2025, o IPCA acumulado deve seguir acima do teto da meta até o fim de 2025. As estimativas são:

  • 1º, 2º e 3º trimestres de 2025: entre 5,4% e 5,5%
  • 4º trimestre de 2025: 4,9%
  • 1º trimestre de 2026: 4,2%

Considerando essas projeções baseadas na taxa Selic esperada no Focus e no câmbio projetado pela Paridade do Poder de Compra (PPC), a inflação só deve voltar ao intervalo de tolerância (até 4,5%) no início de 2026, considerando a meta de 3%.

Em nota divulgada nesta sexta-feira (11), o Banco Central esclareceu que será necessário publicar uma nova carta, caso a inflação não fique em 4,2% no final do primeiro trimestre de 2026 e se mantenha dentro do intervalo a partir desse período, conforme projetado.

A medida também pode ocorrer antes desse prazo, caso o banco considere necessário atualizar as medidas adotadas ou rever a projeção de retorno ao intervalo da meta, conforme prevê o decreto que regulamenta o novo regime de “meta contínua”.

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