Os caixas eletrônicos continuam sendo uma conveniência crucial na vida moderna, permitindo acesso fácil e rápido ao dinheiro em espécie. No entanto, o aumento dos golpes direcionados a esse sistema tem gerado preocupações significativas, especialmente entre os grupos mais vulneráveis. Um dos esquemas mais notórios envolve criminosos que se passam por bons samaritanos, oferecendo ajuda a usuários desavisados, com o objetivo de enganá-los e explorar suas fragilidades.
Especialmente visados por esses golpistas são os idosos, que podem não estar tão familiarizados com a tecnologia dos caixas eletrônicos modernos. Essa tática desonesta envolve o criminoso que, ao identificar um provável alvo, oferece assistência aparente em um momento de confusão ou dificuldade. Durante esse processo aparentemente inocente de ajuda, o infrator executa a troca de cartões ou manipula a transação para desviar dinheiro para sua conta.
Como funciona o golpe da ajuda no caixa eletrônico?

O golpe começa frequentemente com o acompanhamento discreto dos usuários, onde criminosos identificam potenciais vítimas que parecem ter dificuldades em manusear o caixa eletrônico. Uma abordagem usual é oferecer assistência para completar uma transação, sob o pretexto de ajudar em caso de falha no sistema ou dificuldade de compreensão das instruções na tela.
Com habilidade e dissimulação, o golpista sugere que o usuário insira o cartão novamente ou que lhes seja dada a senha para “resolver” o problema. Durante essa troca de informações, ocorre o momento oportuno para a troca do cartão. A vítima, muitas vezes, só percebe o ocorrido quando tenta realizar uma nova transação em outro terminal.
Como identificar a abordagem de um golpe?
Reconhecer as assinaturas comuns desse tipo de golpe é fundamental para evitá-lo. Algumas das características incluem insistência em ajudar sem ser solicitado, comportamento excessivamente amigável e distrações propositais criadas para desviar a atenção da vítima.
Outra tática é a criação de um ambiente urgente ou de pressão, onde o golpista afirma que o caixa está prestes a parar de funcionar e, portanto, convence a vítima a agir rapidamente. Além disso, um criminoso bem treinado tem conhecimento suficiente para parecer bem informado e de confiança, muitas vezes apresentando-se como um funcionário do banco ou alguém familiarizado com a tecnologia do ATM.
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Quais são as medidas de segurança eficazes?
Prevenir-se contra tais golpes requer algumas práticas simples, mas efetivas. Aqui estão algumas diretrizes:
- Não aceite ajuda de estranhos, especialmente de pessoas que se aproximam sem que você tenha solicitado.
- Fique atento a qualquer tentativa de distração durante o uso do caixa eletrônico.
- Proteja seu PIN enquanto o insere, utilizando uma mão para cobrir o teclado.
- Desconfie de caixas eletrônicos que parecem estar em condições suspeitas ou que não estão em locais bem iluminados ou movimentados.
- Verifique regularmente os saldos de sua conta para identificar rapidamente quaisquer transações não autorizadas.
Essas medidas preventivas são cruciais para salvaguardar não apenas as finanças pessoais, mas também para desencorajar a proliferação de crimes dessa natureza. Bancos e instituições financeiras também devem implementar medidas tecnológicas avançadas para combater esses golpes e garantir a segurança de seus clientes.