A Neoenergia (NEOE3) registrou lucro líquido de R$ 1,631 bilhão no segundo trimestre de 2025, o dobro do valor apurado no mesmo período em 2024, quando somou R$ 815 milhões. O resultado foi divulgado na noite desta terça-feira (22).
No acumulado do ano até junho, o lucro alcançou R$ 2,632 bilhões, representando um crescimento de 36% em relação ao mesmo intervalo de 2024.
A receita líquida da companhia no trimestre somou R$ 12,194 bilhões, alta de 11% em comparação com igual período do ano passado. No semestre, a receita chegou a R$ 23,619 bilhões, avanço de 7%.
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O Ebitda (Lucro Antes de Juros, Impostos, Depreciação e Amortização), indicador que mede a geração operacional de caixa, atingiu R$ 3,211 bilhões no trimestre, alta de 8%. No semestre, somou R$ 6,928 bilhões, com crescimento de 7% sobre o ano anterior.
Endividamento, alavancagem e investimentos
A dívida líquida da Neoenergia fechou junho em R$ 44,813 bilhões, aumento de 4% em relação a dezembro de 2024. A alavancagem, que mede a relação entre dívida líquida e Ebitda, ficou em 3,46 vezes, praticamente estável em relação ao ano anterior.
Os investimentos da companhia totalizaram R$ 2,792 bilhões no segundo trimestre e R$ 4,159 bilhões no semestre, avanço de 21% em ambos os períodos.
Análise do Citi
Segundo o Citi, a Neoenergia apresentou bons resultados no segmento de distribuição, que compensaram o desempenho mais fraco na geração de energia no segundo trimestre de 2025.
Os analistas destacaram que os resultados foram impulsionados pelo aumento da Parcela B, reflexo de reajustes tarifários recentes na Coelba, Cosern e Celpe. No entanto, a geração foi prejudicada por descompasso entre submercados e cortes.
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O Citi mantém recomendação de compra para as ações da Neoenergia, com preço-alvo de R$ 35, indicando potencial de valorização de 50,9% em relação ao último fechamento.