No mercado de commodities, o milho fechou em alta após investidores recomporem posições, com forte movimento de compra no primeiro vencimento.
No Mato Grosso do Sul, a colheita da segunda safra avançou para 31,6% da área plantada, estimada em 2,1 milhões de hectares. A produção projetada é de 10,19 milhões de toneladas, 20% acima do registrado no ano anterior.
A soja, por outro lado, registrou queda acentuada, pressionada pela desvalorização do óleo e do farelo de soja. O movimento reforça a volatilidade no setor, que pode se intensificar com as mudanças tarifárias.
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A análise é de Guto Gioielli, analista e fundador do Portal das Commodities. Em vídeo, ele explica como o tarifaço de Donald Trump, presidente dos EUA, afetou o preço das principais commodities. Confira:
Novas tarifas
As novas tarifas comerciais anunciadas pelo governo dos Estados Unidos entrarão em vigor a partir de 1º de agosto. No entanto, alguns produtos brasileiros foram excluídos da lista, enquanto outros permanecem sujeitos à taxação.
Entre os itens que não sofrerão cobrança adicional estão ouro não monetário, baterias de lítio, eletrodomésticos e partes de aeronaves. Esses produtos representam setores importantes para a indústria brasileira e a exclusão tende a aliviar parte da pressão sobre exportadores nacionais.
Por outro lado, café e carne não entraram na lista de isenção. A manutenção das tarifas sobre esses produtos pode gerar impactos no agronegócio, especialmente em um momento de safra positiva no Brasil.
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Petróleo em alta
O petróleo também registrou forte valorização, superando US$ 73 o barril. A alta foi influenciada pela queda nos estoques dos EUA e pela escalada das tensões geopolíticas envolvendo Rússia e Irã.