A construtora Lotisa Empreendimentos captou R$ 50 milhões no primeiro semestre de 2025 por meio da emissão de Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI), em operação coordenada pelo Itaú BBA e com alocação integral da Itaú Asset, maior gestora privada da América Latina.
A transação marca a estreia da empresa catarinense no mercado de capitais e reforça o caixa da empresa para aquisição de ativos estratégicos. Os recursos serão destinados para o plano de expansão da companhia, que prevê quatro lançamentos entre 2025 e 2026, com Valor Geral de Vendas (VGV) estimado em R$ 2 bilhões.
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O movimento também significa a primeira operação coordenada pelo Itaú BBB no mercado imobiliário de Santa Catarina — que foi destacada pelo CEO da construtora, Fábio Inthurn, como um sinal de confiança institucional.
“Estamos preparados para um novo ciclo de crescimento, com um pipeline de lançamentos alinhado à valorização de Itajaí e Balneário Camboriú — cidades no epicentro do mercado imobiliário nacional”, afirmou.
Estrutura lastreada em empreendimentos de Itajaí
O CRI foi estruturado com base no fluxo excedente de dois empreendimentos da Lotisa localizados em Itajaí (SC). Ambos os projetos são financiados por instituições financeiras de primeira linha.
Segundo a empresa, a operação atendeu a critérios rigorosos exigidos por investidores institucionais, o que só é possível para companhias com histórico de entrega, transparência na gestão e alto grau de governança corporativa.
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CRIs ganham espaço no financiamento do setor
Com a possibilidade de antecipar receitas futuras (como vendas ou aluguéis), as empresas ampliaram o interesse pelo CRIs nos últimos anos como uma forma de abrir mão de buscar pelos tradicionais financiamentos bancários.
Embora ainda representem fatia menor em relação aos recursos do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE) e do FGTS, os CRIs têm se consolidado como alternativa relevante de funding, especialmente para incorporadoras de médio e alto padrão.