As bolsas dos EUA fecharam em alta nesta segunda-feira (4), impulsionadas pela perspectiva de que o Federal Reserve (Fed) pode iniciar cortes de juros nos próximos meses. O movimento também reflete a recuperação das perdas registradas na sexta-feira (1).
O otimismo do mercado ganhou força após a divulgação do payroll (relatório de empregos) dos EUA, que veio abaixo do esperado. Dados fracos de emprego costumam indicar desaquecimento econômico, aumentando a possibilidade do banco central americano reduzir os juros para estimular a economia.
Além disso, a renúncia de Adriana Kugler, integrante da diretoria do Fed, anunciada na sexta-feira, reforçou as especulações de mudanças na condução da política monetária. Segundo investidores, o primeiro corte pode ocorrer já em setembro.
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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou que pretende indicar ainda nesta semana um substituto para Kugler. A escolha pode abrir espaço para um nome que defenda cortes de juros, alinhado à preferência do governo.
Desempenho dos índices de Nova York:
- Dow Jones sobe 1,34% (44.173,64 pontos);
- S&P 500 ganha 1,47% (6.329,94 pontos);
- Nasdaq avança 1,95% (21.053,58 pontos) — próximo do recorde de fechamento.
Movimentações no mercado corporativo
A temporada de balanços das empresas do S&P 500, especialmente no setor de tecnologia, continua positiva. Segundo o Swissquote Bank, a forte demanda por inteligência artificial e a desvalorização do dólar impulsionaram resultados acima das expectativas nas big techs.
Entre as ações em destaque, Apple subiu 0,48%, Microsoft avançou 2,20%, Nvidia ganhou 3,62%, Palantir Technologies teve alta de 4,14% e Tesla subiu 2,19%. No caso da Tesla, a valorização veio após o conselho aprovar um pacote de compensação para Elon Musk.
Os papéis da Disney subiram 2,45%, com investidores aguardando os resultados trimestrais que serão divulgados nesta semana. Já as ações da Berkshire Hathaway caíram 2,90%, após divulgação de balanço no sábado que não agradou o mercado.
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