As bolsas dos EUA fecharam esta quarta-feira (6) em alta, revertendo parte das perdas registradas no pregão anterior. A ausência de indicadores econômicos manteve o foco dos investidores nos balanços e nas declarações de dirigentes do Federal Reserve (Fed).
As expectativas de redução da taxa básica pelo Fed voltaram a ganhar força. O presidente do Fed de Minneapolis, Neel Kashkari, declarou que considera “apropriado” realizar dois cortes de juros ainda em 2025. As chances de um corte já em setembro chegaram a 95%, segundo a ferramenta CME FedWatch.
De acordo com a Bloomberg, assessores de Donald Trump avaliam indicar um diretor interino para o Fed, a fim de preencher uma vaga que ficará aberta em breve. A decisão deve ocorrer até o fim desta semana.
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Desempenho dos índices de Nova York:
- Dow Jones sobe 0,19% (44.193,43 pontos);
- S&P 500 ganha 0,73% (6.345,07 pontos);
- Nasdaq avança 1,21% (21.169,42 pontos).
Movimentações do mercado corporativo
O destaque foi a valorização das ações da Apple, que saltaram mais de 5% após a Casa Branca anunciar que a empresa investirá US$ 100 bilhões para ampliar a produção doméstica. Com isso, os compromissos da companhia com investimentos nos EUA chegam a US$ 600 bilhões.
O movimento ajudou a impulsionar o setor de tecnologia, que subiu 1,34%. Por outro lado, a Super Micro Computer caiu 18,29% após resultados abaixo das expectativas. A AMD também recuou 6,42% em reação ao balanço.
Nos balanços, McDonald’s subiu 2,98% após divulgar lucro e receita acima do esperado. Já a Disney, que ficou abaixo das projeções, caiu 2,66%.
O Match Group, dono do Tinder, disparou 10,50%, apesar da queda no número de usuários pagantes. A empresa aposta no lançamento de novos produtos voltados para a Geração Z.
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