O dólar fechou esta quinta-feira (7) em queda de 0,74% frente ao real, a R$ 5,42 — menor valor de encerramento desde 3 de julho. A valorização do real ocorreu em meio à combinação de fatores internos e externos.
Investidores reagiram à melhora no apetite por ativos de países emergentes, diante da possibilidade de o Federal Reserve (Fed) cortar os juros em setembro. Dados divulgados nesta quinta mostraram um aumento maior que o esperado nos pedidos semanais de seguro-desemprego nos Estados Unidos.
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No Brasil, o mercado interpretou como positiva a sinalização de que o governo brasileiro não pretende aumentar as tensões comerciais com os Estados Unidos.
O ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, afirmou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva descarta a quebra de patentes como forma de retaliação ao aumento de tarifas americanas, proposto pelo presidente Donald Trump.
A fala reforça a mensagem dada por Lula na véspera, quando declarou que não pretende taxar produtos dos EUA. Esses sinais ajudaram a conter o risco percebido por investidores estrangeiros.
DXY também recua
O índice DXY — que mede a força do dólar em relação a seis moedas fortes, como euro e iene — caiu no fim do dia, após o anúncio da indicação de Stephen Miran para o conselho do Federal Reserve. Ele substituirá Adriana Kugler, que renunciou ao cargo. Esse movimento ajudou a pressionar ainda mais o dólar para baixo no mercado global.
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