A Movida (MOVI3) reportou lucro líquido de R$ 67,6 milhões no segundo trimestre de 2025. O resultado representa um crescimento de 59,1% em comparação ao mesmo período de 2024. Os resultados financeiros foram divulgados nesta quinta-feira (7).
Em entrevista ao Estadão/Broadcast, a diretora financeira (CFO) da empresa, Daniela Sabbag, atribuiu a melhora principalmente ao desempenho operacional, com recomposição contínua de preços e disciplina de custos.
O Ebitda — sigla para lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização — consolidado somou R$ 1,379 bilhão, alta de 20% em relação ao segundo trimestre de 2024. Esse foi o maior Ebitda da história da companhia, indicando aumento na eficiência operacional.
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A receita líquida da Movida alcançou R$ 3,679 bilhões, avanço de 7,1% na comparação anual. Esse crescimento acompanha a elevação nos preços praticados pela empresa no período.
O retorno sobre o capital investido (ROIC) ficou em 12,7%, um aumento de 0,4 ponto percentual em relação ao segundo trimestre de 2024. Segundo a empresa, esse é o maior nível do indicador nos últimos dois anos.
Tarifa média da Movida sobe 15%
A diária média cobrada pela Movida subiu 15% no segundo trimestre, atingindo R$ 154. Apesar da alta, a empresa afirma que a demanda se manteve resiliente, com aumento de 22% nas diárias eventuais — voltadas a locações de curta duração.
Por outro lado, as diárias mensais recuaram 15% no mesmo intervalo.
Segundo a CFO, o cenário atual mostra uma boa elasticidade de preço, ou seja, a empresa consegue aumentar as tarifas sem perder volume de vendas.
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