O dólar fechou esta segunda-feira (11) em leve alta de 0,11% frente ao real, a R$ 5,44. Segundo operadores, o movimento foi de ajustes após a queda de 1,97% registrada na semana passada, influenciada pelas expectativas de corte de juros pelo Federal Reserve (Fed) em setembro.
Com agenda esvaziada, o mercado permaneceu cauteloso à espera da divulgação, nesta semana, do Índice de Preços ao Consumidor (CPI) dos Estados Unidos referente a julho — indicador que pode influenciar as decisões de juros do Fed.
A notícia de que o presidente dos EUA, Donald Trump, estenderá por 90 dias as negociações comerciais com a China não provocou impacto no dólar.
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Declarações do Banco Central e cenário político
Pela manhã, o presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, afirmou que não vê as projeções de inflação convergindo para a meta de 3% e reforçou que a autoridade monetária não se desviará desse objetivo.
No cenário político, investidores aguardam o plano de contingência do governo para mitigar o impacto da tarifa de 50% imposta pelos EUA a parte das exportações brasileiras. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva se reuniu com o vice-presidente Geraldo Alckmin para discutir o assunto.
À tarde, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, informou que a reunião com o secretário do Tesouro americano, Scott Bessent, prevista para quarta-feira (13), foi cancelada. Ele relacionou o cancelamento a declarações do deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) ao Financial Times, nas quais sugeriu que os EUA poderiam sancionar ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).
Balança comercial
A Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério do Desenvolvimento informou superávit comercial de US$ 1,286 bilhão na segunda semana de agosto, elevando o saldo acumulado no mês para US$ 2,217 bilhões e, no ano, para US$ 39,199 bilhões.
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