A Itaúsa (ITSA4), holding de investimentos que controla o Itaú (ITUB4), registrou lucro líquido recorrente de R$ 4 bilhões no segundo trimestre de 2025, alta de 11% em relação ao mesmo período do ano passado.
O desempenho foi impulsionado principalmente pelo resultado do Itaú Unibanco, que obteve lucro recorde de R$ 11,5 bilhões no período. Entre abril e junho, o Itaú gerou para a Itaúsa um resultado recorrente de R$ 4,1 bilhões, crescimento de 12,3% em um ano.
A Alpargatas, que passou por reestruturação, registrou avanço de 215% no resultado, alcançando R$ 30 milhões. Já a Dexco apresentou queda de 78,6%, para R$ 9 milhões, enquanto a Motiva (ex-CCR) registrou R$ 41 milhões, recuo anual de 2,9%.
- 📩 Os bastidores do mercado direto no seu e-mail! Assine grátis e receba análises que fazem a diferença no seu bolso.
No fim do trimestre, o valor de mercado das empresas investidas pela Itaúsa somou R$ 159,3 bilhões, alta de 24% em relação ao ano anterior. A própria holding fechou o período avaliada em R$ 120 bilhões na B3.
Retorno e endividamento da Itaúsa
O retorno sobre o patrimônio líquido (ROE) recorrente da Itaúsa foi de 18,4%, ante 17,7% no mesmo período de 2024.
A dívida líquida encerrou junho em R$ 587 milhões, queda de 30% em um ano. O recuo foi resultado do gerenciamento de passivos iniciado em 2022, que incluiu, no segundo trimestre deste ano, o pré-pagamento de R$ 1,25 bilhão em debêntures.
Segundo o presidente Alfredo Setubal, essa estratégia reduziu o endividamento bruto, o custo médio da dívida, as despesas financeiras e a concentração de vencimentos.
Setubal destacou que o período foi marcado por desafios, como tensões geopolíticas, mudanças na política comercial dos Estados Unidos, inflação acima da meta e juros elevados no Brasil. Ainda assim, o portfólio de investimentos da holding registrou resultados 11% superiores ao mesmo período do ano passado.
- ⚡ A informação que os grandes investidores usam – no seu WhatsApp! Entre agora e receba análises, notícias e recomendações.