As bolsas dos EUA fecharam esta quarta-feira (13) em alta, com S&P 500 e no Nasdaq renovando seus recordes de fechamento. O movimento ocorreu após a divulgação da inflação, medida pelo índice de preços ao consumidor (CPI), reforçar expectativas de corte de juros pelo Federal Reserve (Fed) já em setembro.
Embora o secretário do Tesouro americano, Scott Bessent, tenha dito ver “boa possibilidade” de uma redução de 0,5 ponto percentual (p.p.), a maioria do mercado aposta em um corte de 0,25 p.p. Segundo o CME FedWatch, 100% do mercado aposta em um corte na próxima reunião.
Também tivemos, durante a sessão, as falas de Austan Goolsbee, presidente do Fed de Chicago, alertou que tarifas comerciais provocam efeitos estagflacionários — combinação de inflação alta com baixo crescimento econômico — e prejudicam o mandato duplo do banco central, que busca estabilidade de preços e pleno emprego.
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Já Raphael Bostic, presidente do Fed de Atlanta, afirmou considerar apropriado um corte de juros em 2025.
Confira o desempenho dos índices:
- Dow Jones sobe 1,04% (44.922,27 pontos);
- S&P 500 avança 0,32% (6.466,58 pontos);
- Nasdaq ganha 0,14% (21.713,14 pontos).
Movimentações no mercado corporativo
A exchange de criptomoedas Bullish disparou 89% em sua estreia na Bolsa de Nova York, impulsionada pela valorização do bitcoin. A empresa, controladora da CoinDesk, levantou mais de US$ 1,1 bilhão com a venda de 30 milhões de ações.
A Paramount Skydance, principal alta do S&P 500, avançou 37% após o CEO David Ellison fechar contratos relevantes, incluindo um acordo de sete anos com a TKO Group Holdings para direitos exclusivos de transmissão do Ultimate Fighting Championship (UFC) nos EUA.
Na ponta negativa, a CoreWeave, fornecedora de serviços de nuvem para inteligência artificial, caiu 21% após divulgar prejuízo maior que o esperado no segundo trimestre.
Mesmo com a queda no preço do petróleo, Exxon Mobil e Chevron subiram 0,93% e 1,39%, respectivamente. O avanço ocorreu em meio às expectativas sobre a reunião entre o presidente dos EUA, Donald Trump, e o presidente da Rússia, Vladimir Putin, para tratar da guerra na Ucrânia.
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