A aprovação da GENIUS Act, lei que estabelece o marco regulatório para stablecoins nos Estados Unidos, é vista pelo mercado como um divisor de águas para o setor de criptoativos.
Mais do que um passo normativo, a medida sinaliza a intenção do governo de Donald Trump de transformar o dólar digital no pilar da economia digital global.
O impacto foi imediato: o Bitcoin (BTC) atingiu novas máximas e ações de empresas ligadas ao setor, como Coinbase (COIN) e MicroStrategy (MSTR), registraram forte valorização logo após a sanção.
- Enquanto você lê esta notícia, outros investidores seguem uma estratégia validada — veja como automatizar suas operações também.
Stablecoins como ferramenta de política econômica
A legislação foi acompanhada de propostas do Tesouro americano para estimular o uso cotidiano das criptomoedas. Entre elas, está a isenção de impostos em transações de até US$ 600, eliminando barreiras para pagamentos digitais com stablecoins.
Segundo Denise Cinelli, COO global da CryptoMKT, a estratégia é criar uma experiência semelhante ao Pix para os usuários de ativos digitais. “Na prática, o governo pretende remover a fricção para que stablecoins deixem de ser apenas instrumentos de investimento e passem a ser meios de pagamento viáveis”, explica.
Mineração e o fortalecimento do dólar digital
Outro pilar da política é a atração de mineradores de Bitcoin para território americano. O plano inclui incentivos fiscais, com benefícios adicionais para quem utiliza energia renovável ou excedente de gás natural.
- O Copy Invest do Portal das Commodities já transformou a forma de investir em futuros — clique aqui e veja como aplicar na prática.
Ao mesmo tempo, Washington acelera a regulamentação de emissores de stablecoins pareadas ao dólar. O objetivo é consolidar a moeda americana como referência no ambiente digital.
“Trump está atacando em duas frentes: na infraestrutura física, trazendo a mineração para os EUA, e na monetária, garantindo que a moeda dessa rede seja o dólar digital”, avalia Cinelli.
Pressões para a América Latina
A clareza regulatória nos EUA deve pressionar países da América Latina a avançar em suas próprias regras. Brasil, Argentina e Colômbia estão entre os mercados mais ativos em cripto, mas podem perder espaço competitivo sem ajustes.
“Os EUA criaram um farol regulatório. Agora, cabe à região não apenas ser porta de entrada para cripto, mas desenvolver inovação própria em protocolos e soluções”, aponta Cinelli.
- Chega de operar no escuro: conheça a ferramenta que automatiza seus investimentos — acesse agora e fale com nosso time no WhatsApp.
Um marco para a inovação financeira
Com a GENIUS Act, os Estados Unidos se tornam a primeira grande potência a estruturar uma estratégia abrangente para ativos digitais, unindo regulação, incentivos fiscais e política monetária.
Para analistas, o movimento valida o mercado cripto e envia um recado global. “É um chamado à ação para países como o Brasil: inovar ou correr o risco de se tornar espectador da nova economia digital”, conclui Cinelli.
