A prévia do Produto Interno Bruto (PIB) medida pelo Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) recuou 0,10% no mês de junho na comparação com maio, segundo dados divulgados pelo Banco Central nesta segunda-feira (18).
O resultado contrariou as estimativas do mercado, que esperava por uma leve alta de 0,05%. Apesar da queda mensal, o indicador apontou um crescimento de 0,3% no segundo trimestre deste ano frente aos três meses anteriores.
Na comparação anual, sem ajuste sazonal, o índice chegou a 107,26 pontos, registrando alta de 1,38% em relação a junho de 2024.
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Agro recua em junho e pressiona prévia do PIB
A retração no mês de junho foi influenciada principalmente pelo desempenho da agropecuária, que recuou 2,3% no período.
O setor industrial também pressionou o índice, com queda de 0,1%. Em contrapartida, os setores de serviços e impostos apresentaram avanço de 0,1%.
Prévia do PIB avança no trimestre
Em relação a junho de 2024, a prévia do PIB subiu 3,2%. Já no acumulado em 12 meses, a alta é de 3,9%.
Analisando o recorte trimestral, o IBC-Br avançou 2,53% em comparação ao segundo trimestre de 2024. Frente ao trimestre imediatamente anterior, houve crescimento de 0,28%, enquanto no acumulado de 2025, a expansão é de 3,2%.
O Boletim Focus divulgado pelo Banco Central nesta segunda-feira manteve a expectativa do mercado para a expansão do PIB em 2025 de 2,21%, indo a 1,87% em 2026.
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Cenário monetário
O Banco Central mantém a Selic, taxa básica de juros, em 15% ao ano. Segundo a autarquia, a taxa deve permanecer nesse patamar por um “período bastante prolongado”.
Nesse contexto, economistas avaliam que o aperto monetário deve reduzir o ritmo da atividade econômica ao longo de 2025.









