O mercado agrícola global iniciou a semana com comportamento resiliente entre os principais grãos nesta segunda-feira (18). Milho e soja registraram recuperação, enquanto o café arábica confirmou a quarta alta consecutiva. O boi gordo testou resistências técnicas importantes, mantendo o foco dos investidores.
A visão é de Guto Gioielli, fundador do Portal das Commodities, que identificou as principais forças por trás dos movimentos recentes no mercado futuro e físico dos principais produtos do agro.
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Confira a análise na íntegra abaixo:
Milho ganha força com exportações acima do ano anterior
O contrato futuro do milho mostrou recuperação, impulsionado por dados de exportação robustos. As vendas acumuladas do cereal nos Estados Unidos registram alta significativa: cerca de 25% a mais que no ano anterior.
Além disso, o gráfico técnico mostra que o milho testou níveis de suporte — pontos onde a expectativa do mercado é de que o preço pare de cair e, possivelmente, volte a subir.
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Soja registra “compra de ocasião” após queda prolongada
A soja também apresentou reação. Os contratos futuros recuaram e ficaram mais baratos, atraindo investimentos oportunistas — o que se chama de “compra de ocasião”.
Mesmo assim, os preços ainda estão abaixo de patamares-chave como os US$ 10 por bushel, considerado um nível de referência importante por muitos operadores.
Café segue em tendência positiva
O café arábica manteve sua sequência de alta, com quatro pregões positivos consecutivos. No intraday, mostrou movimento volátil: abriu em baixa, recuperou, recuou e, depois, valorizou-se gradualmente.
Segundo Gioielli, os níveis de resistência estão próximos dos US$ 355 a US$ 360 por libra-peso — se rompidos, podem abrir caminho para novas altas.
O café robusta também avançou, mantendo-se acima dos US$ 4 mil por tonelada, mas com volatilidade visível no curto prazo.
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Boi gordo divide atenção entre altos e baixos
No mercado futuro do boi gordo, o contrato BGIV testou a resistência em R$ 319,80. Segundo o analista, se esse patamar for superado, há possibilidade de avanço até os R$ 350.
Por outro lado, o contrato BGI-1 encontra-se em zona de apoio técnico, o que pode indicar flutuação ou queda, dependendo do comportamento dos gráficos e volumes negociados.