Criado em 2013, o Fórum busca mobilizar empresas e engajar a sociedade na proteção dos direitos humanos LGBTQIA+
São Paulo, 29 de abril de 2022 – A B3, a bolsa do Brasil, aderiu hoje ao Fórum de Empresas e Direitos LGBTI+.
A adesão ao Fórum tem como objetivo reforçar o compromisso da B3 com a temática dos direitos humanos LGBTQIA+. Com isso, a empresa pretende não apenas engajar as pessoas que nela trabalham, mas também ser referência e incentivar todo o mercado. Além disso, a iniciativa ajuda ainda mais a construir uma companhia em que as pessoas queiram trabalhar, por se sentirem representadas e poderem ser quem são.
Criado em 2013, o Fórum de Empresas e Direitos LGBTI+ tem como missão mobilizar cada vez mais empresas em torno do reconhecimento, da promoção e da proteção dos direitos humanos da população LGBTQIA+. Esse objetivo é perseguido por meio do aprimoramento de práticas de gestão empresarial e pelo combate à homofobia e LGBTfobia, que têm efeitos nocivos sobre as pessoas, os negócios e a própria sociedade.
“Sinto muito orgulho de ver a nossa empresa se mobilizando por um assunto que precisa estar sempre na pauta de toda a sociedade. A adesão ao Fórum reforça o nosso compromisso de construir uma empresa cada dia mais diversa e inclusiva”, afirma Ana Buchaim, Diretora Executiva de Pessoas, Marketing, Comunicação, Sustentabilidade e Investimento Social da B3.
O fórum conta com 148 companhias signatárias e 15 organizações aliadas, já incluindo a B3. Uma empresa se torna signatária quando o(a) presidente assina uma carta de adesão ao fórum e sua agenda de trabalho, expressa em 10 compromissos que tratam da promoção dos direitos LGBTQIA+ sob o prisma da gestão empresarial.
“Queremos articular grandes empresas porque elas têm a capacidade de trabalhar sua cadeia de valor e envolver seus stakeholders nessa tarefa”, explica Reinaldo Bulgarelli, secretário do Fórum de Empresas e Direitos LGBTI+. “O artigo 1º da Declaração Universal dos Direitos Humanos diz que ‘todas as pessoas nascem livres e iguais em dignidade e direitos’; queremos colocar a comunidade LGBTQIA+ dentro desses direitos, porque na prática não é assim. Buscamos oportunidades iguais, tratamento justo e respeito a todas as pessoas”, completa.
A adesão da B3 ao Fórum coroa uma trajetória que se iniciou em 2017, quando se iniciou um movimento de transformação cultural dentro da companhia. Dois anos depois, foram criados os Núcleos de Diversidade, instâncias dedicadas criar práticas e dar voz aos funcionários sobre temas específicos, sendo um deles a questão LGBTQIA+.
Por meio do núcleo LGBT3+, a B3 realiza workshops, participa do OUTstand, rede de profissionais do mercado financeiro que encoraja e mobiliza reflexões sobre o tema LGBTQIA+, estrutura ações voluntárias para essa população e promove rodas de conversa com especialistas, apenas para citar alguns exemplos.
“Hoje, quando decidimos aderir ao Fórum de Empresas e Direitos LGBTI+ estamos não só reforçando o nosso compromisso com a inclusão de pessoas LGBTQIA+ na nossa companhia por meio de ações afirmativas, mas também convidando todos a refletir sobre o tema e criar espaços para outras vozes, mais diversas e comprometidas”, diz Gilson Finkelsztain, presidente da B3. “Deixo meu convite para que outras empresas e participantes do mercado financeiro, investidores, empresários e todos que nos acompanham de perto possam trazer seus pontos de vista, ampliando a visibilidade e a reflexão sobre esse tema, que felizmente vem ganhando cada vez mais espaço.”
Com informações da assessoria de imprensa da B3
