O dólar fechou esta quinta-feira (28) em queda de 0,20%, a R$ 5,40. A movimentação foi influenciada pela queda da moeda americana no exterior e pela alta do petróleo, que aumentou a atratividade de moedas de países exportadores de commodities, como o real.
Nos Estados Unidos, dados de atividade e inflação divulgados hoje reforçaram a expectativa de que o Federal Reserve (Fed) deve iniciar um ciclo de cortes de juros em setembro.
A segunda leitura do PIB do segundo trimestre mostrou crescimento de 3,3%, acima da previsão de 3,2%. Já o índice de preços de gastos com consumo (PCE) ficou em 2% no período, abaixo da primeira leitura de 2,1% e em desaceleração frente ao trimestre anterior (3,7%).
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Segundo o CME Group, a probabilidade de um corte de 0,25 ponto percentual em setembro permanece acima de 80%. As apostas majoritárias apontam para uma redução total de 0,50 ponto até o fim do ano.
Após dois pregões de queda seguidos, o dólar acumula recuo de 0,36% na semana e de 3,47% em agosto. No ano, a moeda já perde 12,52% frente ao real, que registra o melhor desempenho entre as principais divisas da América Latina no período.
Fatores domésticos
Apesar da agenda carregada no Brasil, fatores locais tiveram pouca influência sobre o câmbio. Pesquisa eleitoral que mostrou vantagem de Tarcísio de Freitas em eventual segundo turno contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva gerou mais impacto na Bolsa e nos juros futuros do que no dólar.
Desempenho global do dólar
O Dollar Index (DXY), que mede o desempenho da moeda americana frente a uma cesta de seis divisas fortes, caiu para 97.736 pontos, abaixo da marca de 98.000. O índice acumula queda de mais de 2% em agosto e recua quase 10% no ano. Confira o gráfico DXY (em tempo real):
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