As bolsas dos EUA fecharam a primeira sessão de setembro em queda, após o feriado do Dia do Trabalho. O movimento refletiu a combinação de incertezas sobre tarifas de importação, alta dos juros dos Treasuries e expectativas em torno do relatório de emprego (payroll), que será divulgado na sexta-feira (6).
O governo do presidente Donald Trump deve recorrer à Suprema Corte para tentar reverter decisão que considerou ilegais as tarifas impostas a importações estrangeiras. Segundo Trump, sem tarifas os Estados Unidos “seriam um país de terceiro mundo”.
As incertezas sobre a arrecadação com tarifas, que ajudariam a financiar o déficit fiscal americano, contribuíram para a alta dos juros dos Treasuries, os títulos da dívida dos EUA. Juros mais altos nesses papéis reduzem a atratividade de ações, pressionando os mercados acionários.
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Confira o desempenho dos índices:
- Dow Jones cai 0,55% (45.295,81 pontos);
- S&P 500 recua 0,69% (6.415,54 pontos);
- Nasdaq perde 0,82% (21.279,63 pontos).
Movimentações no mercado corporativo
Entre as ações de tecnologia, a Nvidia caiu 1,97% mesmo após negar rumores de escassez no fornecimento de chips H100 e H200. A Broadcom avançou 0,29%, a Marvell Technology subiu 2,76% e a Micron caiu 0,45%.
No setor de bebidas, a Constellation Brands despencou 6,6% após reduzir suas projeções para o ano fiscal, citando demanda mais fraca por cerveja.
A Kraft Heinz caiu 6,97% depois de anunciar a cisão de parte de seus negócios, revertendo parcialmente a fusão realizada em 2015. A nova estrutura terá uma empresa global voltada a molhos, temperos e pastas e outra dedicada a produtos básicos na América do Norte.
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No setor de saúde, a Biogen avançou 5,6% após aprovação regulatória de uma versão injetável semanal do Legembi, tratamento da empresa para Alzheimer.