As bolsas dos EUA terminaram esta terça-feira (9) em alta, impulsionadas pela expectativa de cortes de juros pelo Federal Reserve (Fed). As revisões para baixo nos dados de emprego do país, reforçaram as apostas dos investidores em um alívio monetário já neste mês.
Segundo dados do CME Group, há 91,8% de probabilidade de o Fed cortar a taxa de juros em 0,25 ponto percentual (p.p.). Já a chance de um corte mais agressivo, de 0,5 p.p., recuou para 8,2%, ante 10,6% na véspera.
Para a reunião de outubro, os investidores atribuem 70,8% de probabilidade a um segundo corte de 0,25 p.p., frente a 76% na sessão anterior.
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Com o avanço, todos os índices renovaram suas máximas históricas. Confira o desempenho:
- Dow Jones sobe 0,43% (45.711,34 pontos);
- S&P 500 ganha 0,27% (6.512,61 pontos);
- Nasdaq avança 0,37% (21.879,49 pontos).
Movimentações do mercado corporativo
O Dow Jones foi impulsionado pelas ações da UnitedHealth, que dispararam 8,72%, maior alta percentual desde 15 de agosto. A companhia reafirmou suas projeções de resultados para 2025 e informou que 78% dos membros do programa Medicare Advantage estarão em planos com classificação de qualidade de quatro estrelas ou mais, em uma escala até cinco.
Em movimento contrário, as ações da Apple caíram 1,48%, após queda de 0,73% no pregão anterior. A empresa apresentou em seu evento anual uma nova linha de smartphones, incluindo o iPhone Air, modelo ultrafino que marca a entrada da companhia em um segmento no qual a Samsung já atua com a linha S25 Edge.
Neste ano, a Apple lançou quatro versões do iPhone: 17, 17 Air, 17 Pro e 17 Pro Max.
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Mudanças regulatórias
No campo regulatório, a Long-Term Stock Exchange (LTSE) planeja solicitar à Securities and Exchange Commission (SEC, equivalente à CVM dos EUA) a eliminação da obrigatoriedade de divulgação de resultados trimestrais, substituindo-os por balanços semestrais. A medida, se aprovada, pode mudar a forma como investidores acompanham o desempenho de companhias listadas.