Esta quinta-feira (11) foi um dia cheio de fatos importantes para o Brasil. Enquanto o Supremo Tribunal Federal (STF) formou maioria para condenar o ex-presidente Jair Bolsonaro, o Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, bateu recorde.
O índice subiu 0,56%, aos 143.150 pontos, após tocar pela primeira vez na história os 144 mil pontos — na máxima do dia. O volume financeiro negociado foi de R$ 24,5 bilhões.
A condenação, no entanto, não teve tanto impacto no movimento da Bolsa. O desempenho do mercado brasileiro foi influenciado por dados de emprego nos Estados Unidos, que reforçaram a percepção de que o Federal Reserve (Fed) pode iniciar cortes de juros na próxima quarta-feira (17).
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Na semana, o Ibovespa acumula alta de 0,36%, no mês de 1,22% e, no ano, avança 19,01%.
Destaques do Ibovespa
Apesar da valorização, Petrobras recuou (ON -1,05%, PN -0,38%), refletindo a queda do petróleo de 2% em Nova York (WTI) e 1,65% em Londres (Brent). Já a Vale subiu 0,78%. Os grandes bancos também avançaram: Santander (+1,08%), Banco do Brasil (+0,77%), Bradesco (ON +1,04%, PN +0,95%) e Itaú (+0,18%).
Entre as maiores altas do dia ficaram Magazine Luiza (+8,11%), Vivara (+4,99%) e Cyrela (+4,91%). Por outro lado, Pão de Açúcar (-5,39%), Caixa Seguridade (-2,46%) e Totvs (-1,40%) tiveram os piores desempenhos da sessão.
Acompanhe o gráfico Ibovespa (em tempo real):
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Dados econômicos nos Estados Unidos
Nos Estados Unidos, os pedidos semanais de seguro-desemprego vieram acima do esperado, sinalizando perda de força no mercado de trabalho. Já o índice de preços ao consumidor (CPI) avançou 0,4% em agosto, levemente acima da projeção de 0,3%.
O núcleo do CPI, que exclui itens voláteis como energia e alimentos, ficou em linha com o esperado, reforçando a visão de que a inflação permanece controlada.
STF forma maioria para condenar Bolsonaro
A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) formou maioria nesta quinta-feira (11) para condenar o ex-presidente Jair Bolsonaro pelos crimes de organização criminosa, tentativa de golpe de Estado e abolição do Estado democrático de direito.
Com o voto da ministra Cármen Lúcia, realizado nesta tarde, o placar foi para 3 a 1 a favor da decisão. Além dela, os ministros Alexandre de Moraes (relator) e Flávio Dino haviam votado pela condenação. O ministro Luiz Fux foi o único a votar contra.