O Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, fechou esta sexta-feira (12) em queda de 0,61%, aos 142.271 pontos, após renovar máximas históricas na véspera. O volume financeiro negociado foi de R$ 16,4 bilhões.
A queda foi causada pela cautela diante das tensões políticas envolvendo a condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro pelo Supremo Tribunal Federal (STF) e da sinalização de reação do governo dos Estados Unidos.
Após a condenação, o chefe da diplomacia dos EUA, Marco Rubio, afirmou que a Casa Branca responderá ao que chamou de “caça às bruxas”, sem detalhar medidas.
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No exterior, a expectativa está voltada para a decisão do Federal Reserve (Fed) na próxima semana. O mercado projeta corte de 0,25 ponto percentual nos juros dos Estados Unidos, após sinais de desaceleração econômica e queda nos investimentos.
Caso confirmado, esse movimento tende a reduzir os rendimentos dos Treasuries (títulos públicos americanos), enfraquecer o dólar e favorecer ativos de risco, como ações e moedas emergentes.
Investidores também aguardam a reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) no Brasil, que definirá a taxa básica de juros, a Selic.
Na semana, o índice acumulou perda de 0,17%, após cinco semanas consecutivas de alta. No ano, a Bolsa ainda soma valorização de 18,28%.
Destaques do Ibovespa
A Vale terminou próxima da estabilidade, com queda de 0,04%. Apesar da alta do petróleo, Petrobras recuou 0,88% (ON) e 0,67% (PN). Os grandes bancos encerraram a sessão em queda, com exceção do Banco do Brasil, que subiu 0,41% — acumulou avanço de 5,63% na semana.
Entre as maiores altas do dia ficaram Raia Drogasil (+2,85%), Marfrig (+2,63%) e Minerva (+2,47%). Por outro lado, Yduqs (-4,93%), Vamos (-4,18%) e Gerdau caiu 4,12% tiveram os piores desempenhos da sessão.
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