O preço da soja iniciou a semana em queda no Brasil nesta segunda-feira (15). No Porto de Paranaguá, a cotação ficou em R$ 140,67, o que representa uma baixa de 0,40%, segundo o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea).
O principal fator para o recuo, conforme divulgado pelo Globo Rural, foi a desvalorização do dólar frente ao real. A moeda americana caiu 0,61% no dia, encerrando a sessão cotada a R$ 5,32, o menor valor desde junho de 2024.
Segundo analistas, a valorização do real tende a reduzir a competitividade da soja brasileira no mercado externo, uma vez que o grão é negociado internacionalmente em dólar.
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Cotações regionais da soja no Brasil
Confira o levantamento da consultoria AgRural com os preços da saca de 60 kg por região:
- Luís Eduardo Magalhães (BA): R$ 128
- Rio Verde (GO): R$ 130
- Balsas (MA): R$ 121
- Triângulo Mineiro (MG): R$ 130
- Dourados (MS): R$ 124,50
Nos portos, a soja foi cotada a R$ 142,50 em Santos (SP) e a R$ 141 em Rio Grande (RS).
Soja também cai na bolsa de Chicago
Na bolsa de Chicago, os contratos de soja também registraram baixa nesta segunda-feira (15). O contrato para novembro de 2025 caiu 0,33%, fechando a US$ 10,42 por bushel.
Já contrato para janeiro de 2026 recuou 0,33%, ajustando para US$ 10,61 por bushel.
A consultoria argentina Granar atribui a queda em Chicago a um ganho acumulado de 2% na última semana, além de parte dos investidores realizando lucros, pressionando os preços na sessão.
Segundo a Granar, o movimento foi influenciado também pelo avanço da colheita nos Estados Unidos. Projeções do setor privado indicam um aumento de 5% na área apta a ser colhida no país.
Outro ponto de atenção destacado pela consultoria é o impasse comercial entre China e Estados Unidos, marcado pela ausência de compras chinesas da soja americana.
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Plantio da safra 2025/26 no Brasil
No Brasil, a AgRural informou nesta segunda-feira (15) que o plantio da soja da safra 2025/26 começou e atingiu 0,12% da área prevista.
O Paraná lidera o ritmo da semeadura neste início, mas já há trabalhos também em Mato Grosso do Sul e em São Paulo.
Em Mato Grosso, principal estado produtor, a falta de chuvas limita o avanço da semeadura nesta fase inicial.
