O Ibovespa alcançou nesta quarta-feira (17) a marca inédita de 145.400 pontos, em alta de 0,93% às 10h54. O movimento reflete a expectativa de que o Federal Reserve (Fed), banco central dos Estados Unidos, inicie o ciclo de cortes de juros nesta tarde.
Ontem (16), o principal índice da Bolsa de Valores já tinha registrado o maior nível de fechamento da história, acima dos 144 mil pontos pela primeira vez. Segundo analistas, a queda nos juros americanos tende a estimular a rotação de capitais de mercados desenvolvidos para emergentes, como o Brasil.
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Diego Faust, operador de renda variável da Manchester Investimentos, explica que os contratos de Depósito Interfinanceiro (DIs) com vencimento em 2031 perderam preços importantes, reforçando o otimismo na Bolsa.
Impacto da super quarta no Ibovespa
Além da expectativa pelos juros nos EUA, os investidores também aguardam pela confirmação de que a taxa Selic permanecerá em 15% ao ano — o resultado sairá às 18h30.
Nos EUA, é esperado o primeiro corte de juros de 2025, mas analistas apontam que a autoridade monetária adotará uma postura cautelosa após o movimento inicial.
O dólar opera em compasso de espera nesta manhã, com leve alta ante o real, acompanhando a valorização global da moeda, medida pelo índice DXY, que subia 0,15% às 10h12.
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Ações em destaque
O cenário favorece papéis mais sensíveis ao ciclo econômico. Magazine Luiza (MGLU3) lidera o índice com alta de 7,08%, seguida por Pão de Açúcar (PCAR3), que avança 3,37%. Fora do índice, os papéis da JSHF (JHSF3) lideram entre as altas, subindo 15%.
Entre as quedas, Embraer (EMBR3) e Marfrig (MRFG3) recuam próximo de 1,50%.
De acordo com análise da MCM 4Intelligence, apesar da maior probabilidade de cortes mais rápidos adiante, o Fed deve agir com cautela, já que a taxa de desemprego nos EUA segue baixa e o consumo mostra sinais de recuperação.









