O número de pedidos de auxílio-desemprego nos Estados Unidos recuou em 33 mil na semana encerrada em 13 de setembro, somando 231 mil solicitações, segundo o Departamento do Trabalho. O resultado ficou abaixo da expectativa do mercado, que projetava 242 mil, de acordo com a FactSet.
Na semana anterior, os pedidos foram revisados de 264 mil para 263 mil. Já o número de pedidos continuados — que mede aqueles que permanecem recebendo o benefício — caiu 7 mil na semana encerrada em 6 de setembro, para 1,92 milhão. Esse dado é divulgado com uma semana de atraso.
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Reação dos mercados após auxílio-desemprego
A queda nos pedidos de auxílio-desemprego impactou imediatamente os mercados financeiros. Os juros dos Treasuries, títulos do governo dos EUA usados como referência global, avançaram após a divulgação. Às 9h38 (de Brasília) — logo após o resultado —, o rendimento da T-note de 2 anos subia para 3,553%.
O dólar também ganhou força. O euro recuava para US$ 1,1803, a libra caía a US$ 1,3603 e o índice DXY, que mede o desempenho do dólar frente a uma cesta de moedas, avançava 0,31%, para 97,17 pontos.
Commodities em queda nos EUA
A valorização do dólar pressionou os preços das commodities. O ouro para dezembro recuava 1,31% na Comex, cotado a US$ 3.668,80 por onça-troy. O cobre também registrava queda: o contrato para dezembro em Nova York caía 1,06%, a US$ 4,5835 por libra-peso.
Em Londres, o cobre para três meses cedia 0,49%, a US$ 9.925,50 a tonelada. O estanho recuava 1,72%, a US$ 33.800,00, e o níquel caía 1,46%, a US$ 15.220,00.