O Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, fechou esta quinta-feira (25) em queda de 0,81%, aos 145.306,23 pontos, após sequência de altas recentes. O volume negociado somou R$ 20,1 bilhões.
A queda refletiu a cautela dos investidores diante da revisão do Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos e da divulgação da prévia da inflação (IPCA-15) de setembro no Brasil.
O índice de inflação, divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), subiu 0,48% em setembro, após deflação de 0,14% em agosto. O número ficou levemente abaixo do esperado, mas reforçou a percepção de pressões inflacionárias.
Segundo analistas, o resultado reduz a probabilidade de corte da taxa básica de juros (Selic) em dezembro. O Banco Central (BC) manteve a taxa básica em 15% ao ano na última reunião.
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Nos Estados Unidos, a leitura final do PIB do segundo trimestre apontou crescimento anualizado de 3,8%, acima da estimativa anterior e da projeção do mercado, de 3,3%. O dado reduz a expectativa de cortes mais agressivos nos juros americanos ainda este ano.
O mercado havia precificado a possibilidade de cortes adicionais de até 0,50 ponto percentual até dezembro, mas os números reforçaram a divisão entre os dirigentes do Fed.
Destaques do Ibovespa
A Vale avançou 0,55%, acompanhando a alta do minério de ferro na China. Já Petrobras recuou, com queda de 1,76% nas ações ordinárias e 0,80% nas preferenciais, em meio à oscilação do petróleo. Os bancos também caíram: Itaú PN (-0,80%) e Banco do Brasil ON (-1,45%).
Entre as maiores altas do dia ficaram Natura (+2,34%), Magazine Luiza (+1,29%) e Ambev (+0,65%). Por outro lado, Raízen (-7,27%), Cosan (-7,01%) e Assaí (-5,37%) tiveram os piores desempenhos da sessão.
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