A China reforçou sua posição como principal destino da carne bovina brasileira em 2025 e passou a absorver quase 60% dos embarques em setembro, segundo dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex/Mdic).
O avanço ocorreu em meio à queda nas exportações para os Estados Unidos, impactadas pelas tarifas adicionais impostas ao produto brasileiro.
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Efeito do tarifaço muda mapa das exportações
Em setembro, a participação chinesa na carne bovina fresca, refrigerada ou congelada exportada pelo Brasil subiu de 52,9% para 59,5% na comparação com o mesmo mês de 2024.
No mesmo período, a fatia dos EUA despencou de 8,9% para 2,4%, abrindo espaço para que o México assumisse a segunda posição, com 4,2% das vendas — acima dos 2% registrados um ano antes.
No total, as vendas de carne bovina brasileira para a China somaram US$ 1,1 bilhão no mês, um crescimento de 75,5% em relação a setembro do ano passado.
As exportações para o México tiveram alta ainda maior, de 220,9%, mas movimentaram US$ 73,4 milhões. Já para os Estados Unidos, as vendas recuaram 58%, para US$ 42,2 milhões.
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Exportações de carne bovina em alta no acumulado do ano
Mesmo com o impacto das tarifas, as exportações totais de carne bovina brasileira cresceram em setembro. O país embarcou US$ 1,8 bilhão no mês, um aumento de 55,6% em relação ao mesmo período de 2024. No acumulado de janeiro a setembro, as vendas externas somaram US$ 11,4 bilhões, alta de 37,3%.
No período, a China continua liderando com folga, respondendo por 52,9% dos embarques totais. Os Estados Unidos aparecem em segundo lugar, com 8,3%, seguidos pelo México, com 4,5%.