Um apagão durante a madrugada desta terça-feira (14) atingiu quase todo Brasil — apenas Alagoas não registrou ocorrências. A falha foi provocada por um incêndio na subestação de Bateias, localizada em Campo Largo (PR), na Região Metropolitana de Curitiba, segundo o Ministério de Minas e Energia (MME).
O incidente causou o desligamento da subestação de 500 quilowatts (kW), interrompendo os fluxos de energia entre as regiões Sul e Sudeste/Centro-Oeste. Também houve contingência severa no Sistema Interligado Nacional (SIN) — estrutura que conecta usinas, subestações e redes de distribuição em todo o país.
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Companhias locais de energia informaram que as falhas duraram de menos de 10 minutos a cerca de 1 hora. Já o governo, informou que o fornecimento de energia foi restabelecido entre 2h e 2h30 da madrugada, conforme informações do portal g1.
Alexandre Silveira, ministro de Minas e Energia, classificou a ocorrência como um “problema elétrico pontual” e afirmou que não houve falha de planejamento.
Em nota, o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) confirmou a falha e destacou que o restabelecimento da energia foi conduzido de forma coordenada com as distribuidoras.
Uma reunião preliminar entre o ONS e o ministério está prevista ainda para esta terça para investigar o ocorrido.
Empresas de energia surfam na alta da Bolsa
Enquanto os apagões voltam a aparecer, as companhias de energia listadas na B3, a Bolsa de Valores brasileira, disparam em 2025. Com uma alta que beira os 40% no ano, o índice IEEX, que mede o desempenho das elétricas, atingiu sua máxima histórica em setembro, aos 108.990 pontos.

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O desempenho das quinze ações combinadas supera a alta do Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira (18,39%). Confira os papéis que compõem o índice:
- Alupar (ALUP11);
- Auren Energia (AURE3);
- Cemig (CMIG4);
- Coelce (COCE5);
- Copel (CPLE6);
- CPFL Energia (CPFE3);
- Eletrobras (ELET3);
- Energisa (ENGI11);
- Eneva (ENEV3);
- Engie Energia (EGIE3);
- Equatorial (EQTL3);
- ISA Energia (ISAE4);
- Neoenergia (NEOE3);
- Serena Energia (SRNA3);
- Taesa (TAEE11).
A Companhia Paranaense de Energia (Copel), listada no índice, se pronunciou sobre o incêndio, informando que ele foi controlado pelos bombeiros e que nenhum equipamento próprio ou de outras empresas instaladas na subestação foi danificado.
Relembre: Há um ano, Enel batia recorde em meio a apagão
Há um ano, a Enel era alvo de críticas no Brasil por conta do apagão, em São Paulo, onde mais de 220 mil imóveis ficaram sem energia, na Itália, as ações da companhia chegaram ao maior valor em três anos.
À época, o impulso consolidou a Enel como a segunda maior empresa em valor de mercado na Itália, com 73,2 bilhões de euros, atrás apenas da Ferrari, que liderava com 88 bilhões de euros.









