O Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, fechou em alta de 0,65% nesta quarta-feira (15), aos 142.603 pontos, retomando o patamar dos 142 mil. O movimento ocorreu apesar da queda de Petrobras e Banco do Brasil, dois dos papéis mais influentes do índice.
Para Leonardo Santana, sócio da Top Gain, o otimismo com novos cortes de juros nos EUA até o fim do ano sustenta o desempenho positivo da Bolsa.
“Há expectativa de dois cortes adicionais nos juros americanos, o que estimula o fluxo de capital estrangeiro para a B3”, afirmou, em entrevista ao Broadcast.
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O mercado, contudo, segue atento à divulgação atrasada de dados de inflação e emprego nos EUA, afetada pelo shutdown — paralisação parcial dos serviços públicos — ainda sem solução definitiva.
Na semana, o Ibovespa acumula alta de 1,37%, enquanto no mês ainda mostra queda de 2,48%. Em 2025, o índice sobe 18,56%.
Destaques do Ibovespa
As ações da Petrobras recuaram 1,40% (ON) e 0,90% (PN), acompanhando a queda de 0,7% nos preços do petróleo, reflexo das tensões entre EUA e China e do excesso de oferta global da commodity. Já a Vale subiu 1,86%, contrariando a queda de 1,46% no minério de ferro em Dalian (China).
O Banco do Brasil também caiu 1,84%, com investidores reagindo a sinais de que o banco pode ser chamado, junto com a Caixa Econômica Federal, a apoiar financeiramente o processo de reestruturação dos Correios. Os bancos privados, por outro lado, subiram. Bradesco avançou 1,30% (ON) e 1,17% (PN), e o Santander (Unit), 1,75%.
Entre as maiores altas do dia ficaram Assaí (+5,98%), MRV (+4,81%) e RD Saúde (+4,54%). Já Embraer (-2,44%), Brava (-2,24%) e Prio (-2,04%) lideraram as perdas.
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