O dólar fechou esta quarta-feira (15) em leve queda de 0,14%, a R$ 5,46, em meio à expectativa de novos cortes de juros pelo Federal Reserve (Fed) e à busca de investidores por ativos de risco, como ações e moedas emergentes.
Durante a sessão, o diretor do Fed Stephen Miran, indicado pelo presidente Donald Trump, afirmou em evento da CNBC que “mais dois cortes de juros neste ano parecem uma projeção realista”.
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A declaração contrasta com falas recentes do presidente do Fed, Jerome Powell, que defende decisões baseadas em dados econômicos, e não em projeções.
À tarde, o Livro Bege — relatório que traz um panorama das condições econômicas — mostrou estabilidade no mercado de trabalho e avanço dos preços devido ao aumento do custo de insumos, influenciado pelas tarifas comerciais impostas pelo governo Trump. As informações, porém, não alteraram o comportamento do dólar.
Outro ponto observado pelos investidores foi a declaração do secretário do Tesouro americano, Scott Bessent, que disse que as negociações entre os EUA e China continuam e que há expectativa de um encontro entre Donald Trump e o presidente chinês Xi Jinping no fim de outubro, na Coreia do Sul. Ele, no entanto, não descartou novas medidas contra a China.
Dólar global e moedas emergentes
O Dollar Index (DXY), indicador que mede o desempenho do dólar frente a seis moedas fortes, caía cerca de 0,30% no fim da tarde, operando próximo dos 98,700 pontos. Confira o gráfico DXY (em tempo real):
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Entre as moedas emergentes, o peso colombiano se destacou, com valorização superior a 0,70% em relação ao dólar.
Fluxo cambial positivo em outubro
O Banco Central informou que o fluxo cambial foi positivo em US$ 501 milhões em outubro (até o dia 10), resultado da entrada líquida de US$ 3,279 bilhões pelo comércio exterior e da saída líquida de US$ 2,778 bilhões pelo canal financeiro. Em 2025, o fluxo total segue negativo em US$ 16,841 bilhões.









