O Sindicato Nacional de Funcionários do Banco Central (Sinal) inicia hoje (01) a greve a favor do reajuste do salário dos servidores.
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Em comunicado, os servidores pontuam que caso o governo conceda reajuste apenas para os policiais, os serviços essenciais providos pelo banco poderão ser afetados.
O sistema de pagamento instantâneo, conhecido como Pix, é um dos serviços que pode ser interrompido, total ou parcialmente.
No início da semana, o grupo de servidores deciciu pela greve em uma assembleia e a adesão foi de 90% – de acordo com o próprio grupo. Em trecho da nota publicado pelo Estadão, o presidente do Sinal, Fábio Faiad, afirmou:
“Há um alto risco de ser publicada, até 2/4/2022, a Medida Provisória com o reajuste dos Policiais Federais. Se os Técnicos e Analistas do BC não estiverem nessa Medida Provisória, a greve será ainda mais forte e poderá interromper, total ou parcialmente, o Pix, a distribuição de moedas e cédulas, a divulgação do boletim Focus e de diversas Taxas, o funcionamento do Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB), a mesa de operações do Demab e outras atividades”, disse o presidente do Sinal, Fábio Faiad, em nota.
Na mesma nota, o grupo avaliou a reunião virtual com o presidente do BC, Roberto Campos Neto, na última terça-feira (29) como “um fiasco: nenhuma proposta oficial foi feita”. Além disso ainda não foi marcada um segundo encontro entre as duas partes como explica o documento:
“Até agora, não foi marcada uma outra reunião com Campos Neto ou com algum ministro do governo Bolsonaro, mas o sindicato reiterou a cobrança da reunião com o presidente da República para tentar achar uma solução negociada.”
Imagem: Marcello Casal Jr/Agência Brasil









