O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) lançou nesta quarta-feira (29) uma chamada pública para selecionar até cinco ETFs (Exchange Traded Funds) que poderão receber investimentos de até R$ 1 bilhão por meio de sua subsidiária de participações acionárias, a BNDESPar.
Segundo o banco, o edital faz parte da estratégia de retomada dos investimentos em renda variável. As propostas poderão ser cadastradas até 5 de dezembro, e o resultado será divulgado até março de 2026.
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Cada fundo poderá receber até R$ 200 milhões, desde que a participação do BNDESPar não ultrapasse 50% do patrimônio investido.
ETFs de ações, renda fixa ou híbridos
De acordo com o edital, os fundos poderão ter foco em ações, renda fixa ou composições híbridas, desde que atendam aos critérios de elegibilidade definidos pela instituição. O objetivo é estimular a diversificação de investimentos e fortalecer a indústria de ETFs no Brasil.
Os ETFs permitem ao investidor aplicar em uma cesta de ativos de forma simples e com menor custo, além de terem cotas negociadas diariamente em bolsa, o que amplia a liquidez e reduz os prazos de resgate típicos de fundos tradicionais.
Produtos fortalecem o mercado de capitais
Na visão do presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, a iniciativa reforça o papel do banco na democratização do mercado de capitais e no apoio ao desenvolvimento econômico.
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“É tarefa de um banco público apoiar o fortalecimento e a democratização do mercado de capitais, contribuindo para impulsionar a reindustrialização e a inovação, que são prioridades do governo do presidente Lula”, disse Mercadante em nota.
Segundo ele, os ETFs têm grande potencial de crescimento no país e representam instrumentos estratégicos para ampliar o acesso de investidores ao mercado de capitais.
ETFs brasileiros serão negociados na China
Na última sexta-feira (24), o Ministério da Fazenda e a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) anunciaram que as autoridades reguladoras chinesas aprovaram a listagem de fundos de índice (ETFs) para investimento em quotas de ETFs do Ibovespa nas bolsas de Xangai e Shenzhen.
Por meio do Programa Conexão de Fundos de Índice Brasil–China (ETF Connect), será possível criar um mecanismo de listagem recíproca de ETFs entre a B3 e as bolsas chinesas, fortalecendo o vínculo financeiro entre os dois países.
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