O Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, terminou a sessão desta sexta-feira (31) com alta de 0,51%, aos 149.540,44 pontos, renovando seu recorde de fechamento pelo quinto dia consecutivo. A máxima intradiária também foi renovada.
O movimento foi sustentado pela entrada de fluxo estrangeiro e pelo balanço positivo da Vale, que impulsionaram o índice em meio ao maior apetite ao risco global após o acordo entre Estados Unidos e China.
Foi o oitavo pregão seguido de valorização, levando a um ganho de 2,3% na semana. Em outubro, o avanço foi de 2,26%. No ano, chega a 24,3%.
- Muita gente vai pagar imposto a mais por falta de informação. Na quarta-feira (5), às 19h, o Monitor do Mercado explica o que fazer com a nova tributação de dividendos. Assista grátis no YouTube!
Acordo entre EUA e China melhora o humor dos mercados
Em entrevista ao Broadcast, César Mikail, gestor de renda variável da Western Asset, afirmou que o acordo entre Donald Trump e Xi Jinping foi o principal fator de curto prazo para a melhora global dos ativos de risco.
Apesar de saídas líquidas de R$ 1,3 bilhão de investidores estrangeiros da B3 até 29 de outubro, o saldo dos últimos cinco pregões foi positivo. Em 2025, o fluxo estrangeiro soma entrada de R$ 25 bilhões.
Destaque do Ibovespa
As ações da Vale (VALE3) subiram 2,27%, impulsionadas pelo lucro líquido de US$ 2,685 bilhões no terceiro trimestre, alta de 11% em relação a 2024, acima das estimativas do mercado.
Os bancos também avançaram, com destaque para Santander (+1,73%) e Banco do Brasil (+1,25%). Petrobras foi na contramão do petróleo e caiu 0,47% (ON e PN tiveram a mesma variação).
Entre as maiores altas do dia ficaram Yduqs (+8,39%), Natura (+3,21%) e Cogna (+2,75%). Já Marcopolo (-10,54%), Telefônica (-5,99%) e Tim (-2,76%) lideraram as perdas.
Acompanhe o gráfico Ibovespa (em tempo real):
- A infomação que os grandes investidores usam – no seu WhatsApp! Entre agora e receba análises, notícias e recomendações.
Cortes de juros continuam no radar
No cenário doméstico, a queda na taxa de ocupação medida pela Pnad Contínua — pesquisa do IBGE que avalia o mercado de trabalho — reforçou a expectativa de novos cortes na taxa Selic pelo Banco Central.
Segundo o Bradesco, o resultado indica uma desaceleração gradual do mercado de trabalho, o que tende a abrir espaço para mais flexibilização monetária. A curva de juros fechou em baixa nesta sexta-feira, refletindo essa leitura.









