As taxas longas dos contratos futuros de Depósitos Interfinanceiros (DI) operam em queda nesta manhã após Caged “fantástico”.
É o que diz Thomas Giuberti, economista e sócio da Golden Investimentos. “O mercado está entendendo que estamos no pico da inflação, por isso estamos no momento de inflexão da curva de juros”, diz. “Tivemos dados de Caged fantásticos, acima das expectativas. E mercado está mais tranquilo com eleição”, completa.
O dólar segue operando em queda. O aceno de um acordo de um cessar fogo entre Rússia e Ucrânia diminui a aversão ao risco nos mercados, assim como a alta das commodities e os juros convidativos praticados no Brasil continuam fortalecendo a moeda brasileira. Para o economista-chefe da Infinity Asset, Jason Vieira, o “acordo na Ucrânia traz alívio, e tira o prêmio e o caráter
defensivo do dólar”. Vieira acredita que ressalta que os juros e commodities continuam gerando intenso fluxo estrangeiro na bolsa.
A Bolsa abre em alta e dispara os ganhos com o mercado recebendo positivamente a mudança de comando na presidência da Petrobras. As ações da estatal (PETR3 e PETR4) avançavam 1,55% e 2,40%. Na tarde de ontem, o presidente Jair Bolsonaro demitiu o general Joaquim Silva e Luna da direção da empresa e indicou para seu lugar o economista e diretor do Centro Brasileiro de
Infraestrutura (CBIE), Adriano Pires.
Veja como estava o mercado por volta das 13h00 (de Brasília):
IBOVESPA: 119.811 pontos (+0,90%)
DÓLAR À VISTA: R$ 4,7550 (-0,39%)
DI JAN 2023: 12,695 (-0,23%)
DI JAN 2027: 11,135 (-1,11%)
Pedro de Carvalho / Agência CMA
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