As taxas longas dos contratos futuros de Depósitos Interfinanceiros (DI) fecharam em queda acompanhando o preço das commodities no mercado internacional.
Segundo Rafael Passos, economista da Ajax Capital, as commodities seguem em queda, em linha com os lockdowns na China e desdobramentos das negociações entre Ucrânia-Rússia. Segundo ele, isso pode “limitar os ganhos, por aqui”.
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O banco ABC Brasil destaca que, em entrevista ao Canal Livre ontem, o presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, reiterou que o ciclo de aperto vai terminar em maio, com a SELIC em 12,75%. A casa lembra, porém, que Campos Neto deixou a porta aberta para a autoridade mudar o plano de voo e continuar subindo os juros na reunião seguinte (junho) caso um novo choque se materialize. Rechaçou também mudanças no regime de metas, dado que as previsões de inflação nos próximos dois anos estão próximas à meta central
Por volta das 16h30 (horário de Brasília), o DI para janeiro de 2023 tinha taxa de 12,730% de 12,755% % no ajuste anterior projetava taxa de 12,025%, de 12,080%, o DI para janeiro de 2025 ia a 11,410%, de 11,460% antes, e o DI para janeiro de 2027 com taxa de 11,265% de 11,360%, na mesma comparação. No mercado de câmbio, o dólar com vencimento para abril operava em alta, cotado a R$ 4.774,00 para venda.
Pedro de Carvalho / Agência CMA
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