O Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, bateu seu quinto recorde consecutivo ao encerar a sessão desta sexta-feira (31) em alta de 0,51%, aos 149.540,44 pontos. O desempenho do índice foi impulsionado pela entrada de fluxo estrangeiro e pelos resultados trimestrais positivos da Vale.
Em destaque no Ibovespa, a mineradora (VALE3) fechou o dia em forte alta de 2,27%, impulsionada pelo lucro de US$ 2,68 bilhões, acima das projeções do mercado. Já a Petrobras, encerrou em queda de 0,47% (ON e PN), contrariando a alta do petróleo no exterior.
O setor financeiro também teve altas relevantes, com destaque para Santander (+1,73%) e Banco do Brasil (+1,25%). Entre as maiores altas, Yduqs encerrou o dia com ganhos de 8,39%, enquanto a maior perda do dia ficou com Marcopolo (-10,54%).
No fim do dia, o dólar era negociado a R$ 5,38, com leve queda de 0,02% ante o real. Segundo analistas, o movimento foi influenciado pela formação da Ptax (taxa média usada como referência para contratos cambiais) e pela rolagem de posições no mercado futuro.
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No mercado internacional, destaque para a divulgação dos índices PMI industrial e de serviços na Europa e nos Estados Unidos. Nesta segunda-feira (3), saem as leituras finais do PMI da S&P e do ISM, que devem subir em relação a setembro, mas ainda permanecer abaixo de 50.
Entre outros indicadores econômicos, o prolongado shutdown do governo norte-americano, que já dura mais de um mês, suspendeu a divulgação do relatório Jolts (previsto para esta terça-feira), mas a pesquisa ADP sobre empregos no setor privado em outubro segue confirmada para quarta-feira (5).
A agenda da semana também inclui discursos de dirigentes do Federal Reserve (Fed), com falas hoje de Mary Daly e Lisa Cook. As declarações ganham peso após o presidente do Fed, Jerome Powell, reforçar a divisão interna do Comitê sobre os próximos passos da política monetária.
No Brasil, destaque para a decisão de política monetária nesta quarta-feira (5), quando o Copom deve manter a taxa básica de juros, Selic.
No fiscal, o Supremo retoma na quarta-feira o julgamento sobre a omissão do Congresso em regulamentar o Imposto sobre Grandes Fortunas. A ação, movida pelo Psol, estima uma arrecadação de R$ 40 bilhões.
Após a reunião entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e Donald Trump com otimismo nas negociações, nesta semana o governo espera retomar as negociações sobre o tarifaço.
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Manchetes desta manhã
- Arrecadação com IOF supera previsão e ruma para ser 30% maior (Valor)
 - 72% apoiam medida que enquadra facções como terroristas (O Globo)
 - Verba de comunicação do governo Lula cresce antes de ano eleitoral (Folha)
 - Facção copia milícia e lucra com taxas de van, gás e internet (Estadão)
 - Sinais do BC empurram corte na Selic para 2026 (Valor)
 
Mercado global
As Bolsas da Europa operam em alta com o alívio das tensões comerciais entre China e EUA.
Na Ásia, os índices iniciam a semana em alta refletindo o otimismo do mercado após o encontro entre Xi Jinping e Donald Trump na Coreia do Sul e o anúncio de que os EUA suspenderão por um ano as taxas portuárias sobre navios ligados à China.
Na sessão desta segunda-feira, o destaque foi para a Coreia, onde o índice Kospi registrou ganhos de 2,78%. Na sequência, as Bolsas da China se destacaram com alta de 0,55% em Xangai, de 0,19% em Shenzhen e de 0,87% em Hong Kong. No Japão, as bolsas ficaram fechadas em razão do feriado nacional.
Em Nova York, os índices futuros operam em alta nesta segunda-feira, impulsionados pelos fortes resultados das empresas de tecnologia e pelo alívio nas tensões comerciais entre EUA e China.
Confira os principais índices do mercado:
- S&P 500 Futuro: +0,3%
 - FTSE 100: +0,1%
 - CAC 40: +0,2%
 - Nikkei 225: +2,1%
 - Hang Seng: +1%
 - Shanghai SE Comp: +0,5%
 - MSCI World: estável
 - MSCI EM: +0,6%
 - Bitcoin: -2,3% a US$ 107497,88
 
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Commodities
- Petróleo: sobe levemente no mercado futuro após a Opep+ aumentar a produção em dezembro, mas sem alterar os preços. O cartel decidiu aumentar a produção em 137 mil barris diários no mês que vem.
Após abrir em leve alta, os preços passaram a cair nos contratos futuros de NY e Londres: o Brent para janeiro/26 recua 0,51%, negociado a US$ 64,44 e o WTI/dez cai 0,61%, a US$ 60,63. - Minério de ferro: fechou em queda de 1,82% em Dalian, na China, cotado a US$ 109,88/ton.
Em Singapura, os contratos futuros caem 1,26%, cotados a US$ 104,80/ton e o mercado à vista cede 1,30% cotado a US$ 105,40/ton. 
Cenário internacional
Nos EUA, com o governo parcialmente paralisado, a temporada de balanços corporativos segue no centro das atenções. Mais de 100 empresas divulgam seus resultados nesta semana, entre elas Palantir, Super Micro e AMD.
De acordo com a FactSet, cerca de um terço das companhias do S&P 500 ainda apresentará os números do terceiro trimestre. Até o momento, os lucros registram alta de 10,7%, indicando o quarto trimestre consecutivo de crescimento de dois dígitos.
Na China, os dados do PMI ficaram abaixo das expectativas. A atividade industrial no país desacelerou para 50,6, ficando abaixo dos 50,9 esperados por economistas e também inferior aos 51,2 registrados em setembro.
Já na zona do euro, o PMI industrial subiu para 50 em outubro, atingindo o maior nível em dois meses, mas abaixo do consenso do mercado, de 50,5.
Cenário nacional
No Brasil, a agenda econômica começa com o tradicional Boletim Focus e destaca ainda o índice de Confiança Empresarial de outubro e o PMI Industrial.
Na agenda das autoridades, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, participa da abertura do Bloomberg Business and Finance Forum e do Diálogo de Alto Nível sobre recomendações da Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas 2025 (COP30).
Ainda hoje, o diretor de Regulação do Banco Central, Gilneu Francisco Astolfi Vivan, concede entrevista coletiva em Brasília às 10h.
No setor corporativo, o mercado aguarda a nova leva de balanços do terceiro trimestre, com resultados do BB Seguridade, Pague Menos, Tegma e Tim.
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Destaques no mercado corporativo
- Petrobras: reajustou o preço do querosene de aviação (QAV) em alta de 1,4% e reduziu o valor do gás natural em 1,7%, ajustes que impactam diretamente companhias aéreas e distribuidoras de energia.
 - Braskem: teve assessoria financeira contratada por bancos credores (Crédit Agricole, ING, Sumitomo Mitsui e BNP Paribas) para renegociar dívidas, com a FTI Consulting à frente das tratativas.
 - Banco do Brasil: anunciou a saída de João Fruet da diretoria de Corporate e Banco de Investimento, substituído por Julio César Vezzaro; José Salvador Zarcos Filho assume a vaga deixada por Vezzaro.
 - BB Seguridade: nomeou João Vagner de Moura Silva, atual diretor financeiro do BB, como vice-presidente do Conselho de Administração para completar o mandato até 2027.
 - Bradespar: propôs o pagamento de R$310 milhões em juros sobre capital próprio (JCP), equivalentes a R$0,7405 por ação ON e R$0,8146 por PN, com deliberação prevista para 12/11 e pagamento em 24/11.
 - Azul: firmou acordo global com o comitê de credores no âmbito do processo de reestruturação judicial nos EUA (Chapter 11), passo decisivo para a aprovação de seu plano de reorganização.
 
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