O Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores brasileira, encerrou a última semana de outubro em alta, aos 149.540 pontos e na manhã desta segunda-feira (3) alcançou um novo patamar, aos 150 mil pontos, acumulando valorização de mais de 24% em 2025.
No novo episódio do podcast Perspectivas da Semana, Sergio Ricciardi, sócio da Wiser | BTG Pactual, mostra como o desempenho positivo da Bolsa veio em meio à cautela dos mercados globais após as declarações do presidente do Federal Reserve (Fed).
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Na última semana, Jerome Powell, indicou que o próximo corte de juros nos Estados Unidos pode não acontecer em dezembro. Confira a análise na íntegra:
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Juros e dólar em alta
Os juros futuros (DI) encerraram a semana em 13,55%, após avanço de 0,71%, refletindo um ambiente de maior aversão ao risco. O dólar subiu para R$ 5,37, acompanhando o movimento global de fortalecimento da moeda americana frente a outras divisas.
Ricciardi lembra que, embora o dólar tenha recuado ante o real em parte do mês, o índice DXY — que compara a moeda americana a uma cesta de pares globais, como euro, iene e franco suíço — voltou a subir, sinalizando uma virada de tendência no câmbio internacional.
Expectativas da Bolsa para o Copom
No Brasil, o mercado aposta majoritariamente na manutenção da Selic em 15% na próxima reunião do Copom (Comitê de Política Monetária), marcada para esta quarta-feira (5). Segundo Ricciardi, as opções de Copom precificam 96,25% de chance de estabilidade da taxa.
Nos Estados Unidos, o Fed também enfrenta divisão sobre os próximos passos da política monetária. Após as falas de Powell, a probabilidade de corte de 25 pontos-base (0,25 ponto percentual) caiu de mais de 90% para cerca de 65%, conforme o especialista.
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Semana terá dados de emprego e produção
A agenda econômica da semana será intensa, com destaque para os dados de emprego nos Estados Unidos, que seguem a depender do shutdown, e para a produção industrial brasileira.
Por aqui, também serão divulgados os números da balança comercial e da confiança do consumidor.
Ricciardi aponta que os mercados seguem “data driven” — ou seja, altamente dependentes dos dados econômicos —, o que deve manter a volatilidade nos próximos dias.









