O Ibovespa terminou a primeira sessão de novembro com alta de 0,61%, aos 150.454 pontos. O avanço marcou o sexto recorde de fechamento seguido, que levou o índice a fechar acima dos 150 mil pontos pela primeira vez na história.
A alta foi sustentada pela expectativa de que o Comitê de Política Monetária (Copom) sinalize a proximidade de um corte na taxa Selic, pela temporada de balanços e pelo Boletim Focus, que diminuiu as projeções de inflação.
Levantamento do Projeções Broadcast mostra que o mercado antecipa a expectativa de queda da Selic de março para janeiro de 2026. Segundo o Goldman Sachs, assim que o ciclo de afrouxamento começar, a Bolsa pode subir 12% no trimestre seguinte e 25% em seis meses, impulsionada pela redução do custo de capital.
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Além disso, investidores ficam atentos ao cenário fiscal. O Senado deve votar nesta quarta-feira (5) o projeto que eleva a faixa de isenção do Imposto de Renda (IR) para até R$ 5 mil, aumenta a tributação sobre bets e fintechs e tributa dividendos.
Destaques do Ibovespa
Os balanços também influenciaram o desempenho da Bolsa. O Itaú (PN) subiu 1,67%, e a Petrobras (PN) avançou 1,18%, apoiadas pela expectativa de resultados fortes. Já a Vale, ação de maior peso no Ibovespa, fechou em leve alta de 0,14%.
A valorização do petróleo após a Opep+ indicar que manterá os níveis de produção no início de 2026 também contribuiu para o avanço das ações da Petrobras.
Entre as maiores altas do dia ficaram Minerva (+2,79%), Bradespar (2,7%) e CPFL (2,64%). Já Marcopolo (-8,11%), Pão de Açúcar (-5,05%) e Hapvida (-2,81%) lideraram as quedas.
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