A atividade do setor de serviços do Brasil apresentou leve recuperação em outubro, segundo o Índice dos Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês), que subiu de 46,3 pontos em setembro para 47,7 pontos.
Apesar do avanço, o indicador segue abaixo da marca de 50 pontos, que separa expansão de contração, apontando retração pelo quinto mês consecutivo.
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Os dados foram divulgados nesta quarta-feira (5) pela S&P Global, que destacou a queda nas novas encomendas e o aumento dos custos, refletindo a fraqueza da demanda e a pressão inflacionária sobre o setor.
O PMI Composto, que mede a atividade conjunta da indústria e dos serviços, subiu de 46 pontos em setembro para 48,2 em outubro, sinalizando uma desaceleração da contração na economia brasileira como um todo.
Emprego cresce pelo segundo mês seguido
Mesmo com o cenário desafiador, o levantamento mostrou alguns sinais de resiliência. As empresas de serviços registraram menor ritmo de queda nas vendas e contratações adicionais, resultando no segundo aumento mensal consecutivo no emprego.
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Segundo Pollyana de Lima, diretora associada econômica da S&P Global, “algumas empresas estavam preparadas para preencher vagas existentes, o que contribuiu para o avanço do emprego. Elas também mantêm uma visão positiva de que a atividade de negócios será maior em 12 meses”.
Inflação segue pressionando o setor de serviços
Lima destacou ainda que as tendências de inflação no setor de serviços contrastaram com as da indústria, onde os custos de insumos mais estáveis permitiram descontos. No setor de serviços, os preços continuaram subindo, o que pode limitar uma recuperação mais consistente nos próximos meses.









