O bitcoin (BTC) voltou a operar acima dos US$ 100 mil nesta quarta-feira (5), após cair abaixo desse patamar pela primeira vez desde junho ontem, refletindo na aversão dos investidores ao risco das criptomoedas.
A recuperação acompanha o bom humor dos mercados acionários dos Estados Unidos, que também registraram alta ao longo do pregão.
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Por volta das 17h (horário de Brasília), o bitcoin subia 4,04%, cotado a US$ 104.294,51, enquanto o Ethereum (ETH) avançava 7,92%, a US$ 3.471,77, segundo dados da plataforma Coinbase.
Nesta tarde, ao participar do Fórum America Business, em Miami, Donald Trump afirmou que o governo norte-americano pretende transformar os EUA no “superpoder” do bitcoin e do setor cripto como um todo.
Bitcoin tenta firmar recuperação após teste de resistência
Durante a madrugada, o bitcoin chegou a US$ 98 mil, mas recuperou força ao longo da manhã. Segundo análise da FxPro, o mercado cripto passa por um momento “crítico de teste técnico”.
“Outra baixa pode abrir caminho para a faixa entre US$ 60 mil e US$ 70 mil. Não descartamos o início de um novo mercado de baixa (‘bear market’) nos próximos anos”, afirmaram os analistas ao Broadcast.
Apesar da cautela, o Mercado Bitcoin destaca que a recente correção despertou o interesse de compradores. O número de investidores adquirindo bitcoin atingiu o maior nível em oito meses nesta terça-feira (4).
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“Períodos de baixa continuam sendo vistos como oportunidades estratégicas de compra, já que historicamente antecedem novos ciclos de valorização no mercado cripto”, informou a corretora.
Cenário global e juros nos EUA no radar
No cenário macroeconômico, o shutdown do governo dos Estados Unidos chegou ao 36º dia, o mais longo da história do país. Enquanto isso, dados de emprego do setor privado acima do esperado reforçaram as expectativas de que o Federal Reserve (Fed) deve manter os juros estáveis em dezembro.
Em paralelo, a vice-presidente para Estabilidade Financeira do Banco da Inglaterra (BoE), Sarah Breeden, afirmou ter discutido com dirigentes do Fed uma cooperação entre Reino Unido e EUA na regulação de stablecoins, reforçando o movimento global de coordenação sobre o tema.
Nesta tarde, em
