As taxas curtas dos contratos futuros de Depósitos Interfinanceiros (DI) fecharam em queda após coletiva do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, dando mais detalhes sobre o Relatório Trimestral de Inflação.
Segundo Rafaela Vitória, economista-chefe do Banco Inter, o destaque do RTI é a projeção do BC para as contas externas, com superávit em conta corrente e saldo positivo na balança comercial em $83 bilhões, quase $50bi acima do ano passado.
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Relatório da Tendências Consultoria destaca que o Relatório Trimestral de Inflação não agregou maiores novidades, tendo em vista os pontos já abordados e discutidos nos últimos dias pelo comunicado e ata do Copom.
“Diante das indicações emitidas desde a reunião do Copom, permanece o cenário de término do ciclo de aumento da Selic após o novo ajuste de 100 bps sinalizado para maio, com a taxa básica em 12,75%. No entanto, este cenário continua condicionado pela duração do conflito no Leste Europeu e seus desdobramentos sobre os preços das commodities, em especial do petróleo. Por esta razão, em caso de extensão dos impactos, um ajuste residual da Selic em junho não pode ser descartado”, diz
Por volta das 16h30 (horário de Brasília), o DI para janeiro de 2022 tinha taxa de 12,840% de 12,975% % no ajuste anterior projetava taxa de 12,300%, de 12,640%, o DI para janeiro de 2025 ia a 11,715%, de 12,065% antes, e o DI para janeiro de 2027 com taxa de 11,565% de 11,865%, na mesma comparação. No mercado de câmbio, o dólar com vencimento para janeiro operava em queda, cotado a R$ 4,8270 para venda.
Pedro de Carvalho / Agência CMA
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