O bitcoin (BTC) encerrou a semana em leve recuperação com avanço de 2,15%, aos US$ 103.235,05 até 17h30 desta sexta-feira (7). Já o Ethereum (ETH) opera em alta de 3,60% em meio ao aumento no volume de compra de criptomoedas no mercado.
No entanto, as duas principais moedas do mercado acumulam quedas 6% (bitcoin) e 12% (ethereum), segundo dados da plataforma Coinbase.
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Bitcoin amplifica movimentos de queda
Em nota enviada ao Monitor do Mercado, o economista e sócio da iHUB Investimentos, Lucas Sharau, explica que o comportamento recente — queda abaixo dos US$ 100 mil — reflete momentos de aversão global ao risco.
“O Bitcoin é amplamente impactado quando o apetite a risco desaparece. É um ativo que amplifica movimentos de queda em períodos de aversão, por isso exige cautela de quem investe”, afirmou.
Nos últimos meses, as incertezas no sistema financeiro americano levaram investidores a reduzir posições em ativos especulativos. Isso desencadeou liquidações forçadas de derivativos e aumento da volatilidade.
A menor profundidade de mercado — com menos ordens de compra e venda — tem intensificado as oscilações.
Sharau avalia que, embora os ETFs de Bitcoin e o avanço regulatório tragam mais estrutura ao mercado, o risco de volatilidade não desaparece. “Não há calmaria automática só porque agora há mais infraestrutura. O risco permanece, especialmente para perfis conservadores”, afirmou.
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Mercado global e cenário latino-americano
Segundo John Murillo, diretor de negócios da B2Broker, o mercado latino-americano encerra a semana em um “ponto de inflexão estrutural”. Ele cita maior rigor regulatório no Brasil, altas recordes na Colômbia e cautela em cripto e câmbio.
“O Bitcoin precisa se manter acima de US$ 100 mil e o Ethereum acima de US$ 3.300 para preservar a confiança dos investidores”, disse Murillo ao Broadcast.









