O Ibovespa futuro tem uma tímida alta em um dia em que faz um mês de conflito no leste europeu e os investidores acompanham a participação do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, que está em Bruxelas, na Cúpula da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), União Europeia e G-7 para discutir novas estratégicas econômicas contra a Rússia.
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Em meio a esse conflito, o petróleo segue volátil entre altas e baixas e com o rompimento da exportação da commodity do terminal Caspian Pipeline Consortium, do Cazaquistão.
Por aqui, o mercado deve repercutir o Relatório Trimestral de Inflação (RTI) do 1T22. A previsão de inflação para este ano foi elevada para 6,3%, acima da meta de 3,5%.
Às 9h48 (horário de Brasília) o Ibovespa futuro com vencimento em abril subia 0,18%, aos 118.410 pontos. Os futuros norte-americanos avançavam. Na Europa, as bolsas operavam mistas e na Ásia fecharam em queda.
Nicolas Farto, especialista em renda variável da Renova Invest, disse que a Bolsa deve seguir no fluxo positivo em meio ao “petróleo positivo [agora está em leve baixa ou seja volátil] devido à notícia sobre a interrupção do fornecimento da commodity que vinha do Cazaquistão e isso valoriza muito o petróleo. Com a valorização das commodities, o Brasil acaba sendo uma opção interessante para o investidor estrangeiro”. Em Dalian, na China, o minério de ferro subiu 2,11%.
Farto comentou que RTI veio em linha com a previsão do mercado “trazendo a expectativa de inflação e quanto ela superou os modelos desenhados pelo BC”.
E destacou que o mercado fica atento às reuniões que Biden [Joe Biden, presidente do Estados Unidos] tem agendado com a Otan, União Europeia e G 7. “As falas devem trazer mais sanções ou reforço das restrições contra a Rússia e pode valorizar mais o petróleo e trazer mais volatilidade pra commodity”.
Soraia Budaibes / Agência CMA
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