O dólar fechou esta segunda-feira (10) em queda de 0,53%, a R$ 5,31, no menor nível desde 23 de setembro. Essa foi a quarta baixa consecutiva da moeda americana, em um movimento sustentado pela melhora do apetite ao risco.
O avanço das moedas emergentes foi impulsionado pela perspectiva de fim da paralisação do governo americano — o chamado shutdown. O acordo político no Senado dos Estados Unidos aumentou o otimismo dos investidores.
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Nos seis primeiros pregões de novembro, o dólar recua 1,36%, após ter subido 1,08% em outubro. No ano, a moeda americana acumula queda de 14,12% frente ao real.
Dólar fica estável no exterior
No exterior, o índice DXY, que mede o desempenho do dólar frente a uma cesta de moedas fortes, ficou estável em torno de 99,580 pontos. Confira o gráfico DXY (em tempo real):
Com o possível acordo que evita o shutdown, deve haver retomada da divulgação de indicadores econômicos americanos, como os dados do mercado de trabalho.
Durante o dia, o diretor do Fed, Stephen Miran, defendeu um corte de 50 pontos-base nos juros em dezembro, mas admitiu que uma redução menor, de 25 pontos, também seria positiva.
Já a presidente do Fed de São Francisco, Mary Daly, afirmou que é preciso evitar manter juros altos por muito tempo, embora ainda veja necessidade de política monetária restritiva.
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Reforma do IR e contas públicas reduzem percepção de risco
No Brasil, a aprovação da reforma do Imposto de Renda no Senado, que amplia a isenção para quem ganha até R$ 5 mil por mês, foi vista como um fator de alívio fiscal.
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que a tramitação da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2026 está bem encaminhada e que o governo busca dar previsibilidade à execução orçamentária.









