O dólar fechou esta terça-feira (11) em queda de 0,64%, a R$ 5,27, menor nível de fechamento desde junho de 2024. A moeda americana caiu pelo quinto pregão consecutivo.
A perda de força do dólar ocorre em meio a expectativas de corte de juros nos EUA, entrada de capital estrangeiro no Brasil e manutenção da taxa Selic em patamar elevado, cenário que favorece o carry trade — operação em que investidores buscam ganhos com o diferencial de juros entre países.
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Cenário externo pressiona o dólar
Nos Estados Unidos, dados fracos do mercado de trabalho reforçam apostas de que o Federal Reserve (Fed) possa iniciar cortes de juros já em dezembro. Segundo a consultoria ADP, o setor privado americano perdeu em média 11.250 vagas nas quatro semanas encerradas em 25 de outubro.
Além disso, a expectativa de encerramento do “shutdown” (paralisação parcial do governo americano) contribui para a melhora do humor global e para o enfraquecimento do dólar.
O índice DXY, que mede o desempenho da moeda americana frente a uma cesta de seis divisas fortes, recuou cerca de 0,20% nesta terça-feira, para 99,400 pontos — acumulando queda de 8,3% no ano. Confira o gráfico DXY (em tempo real):
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Inflação mais baixa reforça cenário de estabilidade
O IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) subiu 0,09% em outubro, segundo o IBGE — abaixo da projeção mediana de 0,14%. Foi o menor resultado para o mês desde 1998.
A leitura foi considerada benigna por analistas, que veem continuidade do processo de desinflação (redução gradual da inflação). Casas como UBS BB, C6 Bank e PicPay reduziram suas projeções para o IPCA de 2025.









