A Equatorial Energia (EQTL3) registrou lucro líquido de R$ 830 milhões no terceiro trimestre de 2025, um aumento de 4,9% em relação ao mesmo período em 2024, segundo balanço trimestral divulgado nesta quarta-feira (12).
A receita líquida da companhia somou R$ 14,1 bilhões, alta de 14,4% na comparação anual. Já o Ebitda — indicador que mede o lucro operacional antes de juros, impostos, depreciação e amortização — alcançou R$ 3,48 bilhões, crescimento de 18,6% frente ao terceiro trimestre de 2024.
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A dívida líquida da Equatorial chegou a R$ 46,1 bilhões, aumento de 10,8% em 12 meses. A alavancagem financeira, que representa a relação entre dívida líquida e Ebitda ajustado dos últimos 12 meses, foi de 3,3 vezes, ligeiramente acima das 3,2 vezes observadas no mesmo período do ano passado.
Novo programa de recompra de ações
O conselho de administração aprovou um novo programa de recompra de ações ordinárias, que permitirá a aquisição de até 5% dos papéis em circulação — cerca de 62,3 milhões de ações.
O programa terá vigência de 18 meses, até 14 de maio de 2027, e tem como objetivo atender principalmente ao plano de Matching Shares, mecanismo que distribui ações a executivos como forma de remuneração de longo prazo.
A decisão veio após o encerramento do programa de recompra anterior, aprovado em maio de 2024, no qual foram adquiridas 2,7 milhões de ações, equivalentes a 0,2% do capital social.
Os papéis permanecerão em tesouraria — ou seja, não circulam no mercado — podendo ser cancelados, revendidos ou usados para pagamento de remuneração baseada em ações.
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Equatorial adquire participação do Itaú
A Equatorial também informou que exerceu opção de compra parcial ao adquirir do Itaú Unibanco ações de sua controlada Equatorial Distribuição, por cerca de R$ 2 bilhões.
A operação envolveu ações preferenciais classe A (6,32% do capital social) por R$ 392 milhões e classe B (9,89%) por R$ 1,6 bilhão. Após a transação, essas ações foram convertidas em ordinárias, conferindo à Equatorial 90,42% do capital total da distribuidora.
O Itaú manteve 9,58% do capital, distribuído em ações preferenciais das classes A, B e C.









