O dólar fechou esta quinta-feira (13) em leve alta de 0,10%, a R$ 5,30. Segundo operadores, a alta refletiu a saída de recursos da bolsa brasileira e preocupações com o aumento das remessas ao exterior nas próximas semanas, após a cotação ter rompido o piso de R$ 5,30.
O movimento contrariou a queda da moeda americana no exterior. Lá, o dólar reagiu à aprovação, pela Câmara dos Representantes dos Estados Unidos, do projeto que pôs fim a um shutdown (paralisação parcial) de 43 dias.
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A paralisação provocou um “apagão” de dados econômicos, afetando a capacidade do Federal Reserve (Fed) de avaliar a economia e definir os próximos passos da política monetária.
Declarações divergentes de dirigentes do Fed após o presidente Jerome Powell afirmar que um corte de juros em dezembro não está garantido aumentaram a incerteza. Ferramentas do CME Group indicam que a probabilidade de manutenção da taxa básica americana em dezembro ultrapassou 50%.
Mesmo com a alta, a moeda americana ainda acumula queda de 0,70% na semana e desvalorização de 1,52% em novembro. Em 2025, o dólar cai 14,27% frente ao real.
Dólar cai frente a moedas fortes
No exterior, o dólar se enfraqueceu em relação a moedas como o euro, o franco suíço e a libra esterlina. O índice DXY, que mede o desempenho do dólar frente a uma cesta de moedas fortes, chegou a cair abaixo dos 99 pontos, tocando mínima de 98,991. Confira o gráfico DXY (em tempo real):
Atuação do Banco Central
A expectativa do mercado é que o Banco Central (BC) volte a oferecer linhas de recompra — operações que injetam dólares no mercado com compromisso de recompra futura — para conter a pressão no câmbio com o aumento das remessas.
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É possível que o BC realize vendas pontuais de dólar à vista, mas em volume menor do que o observado em dezembro do ano passado, quando foram injetados US$ 21,6 bilhões no mercado.









