O dólar fechou esta sexta-feira (14) próximo da estabilidade, em queda de 0,02%, a R$ 5,29. Foi o quarto pregão seguido abaixo de R$ 5,30. O movimento refletiu forças opostas que limitaram a direção da taxa de câmbio ao longo do dia.
Operadores relataram baixo volume de negócios. A alta superior a 2% no preço do petróleo e a expectativa de entrada de capital estrangeiro na Bolsa brasileira sustentaram um viés de queda para a moeda americana.
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Na direção contrária, o avanço das taxas dos Treasuries — os títulos públicos dos EUA, referência global de menor risco — e a valorização do dólar frente a moedas fortes reduziram o apetite por divisas de países emergentes.
Na semana, a moeda americana acumulou queda de 0,72%, levando a desvalorização nas duas primeiras semanas de novembro a 1,54%, depois de subir 1,08% em outubro. No ano, o dólar recua 14,29% frente ao real.
Dólar no exterior oscila antes de dados represados dos EUA
No exterior, o índice DXY, que mede o comportamento do dólar ante seis moedas fortes, registrou leve alta, em torno dos 99,300 pontos. Apesar disso, acumula queda de 0,25% na semana e recua 0,40% em novembro. No ano, a baixa é de 8,47%. Confira o gráfico DXY (em tempo real):
Expectativa por decisão do Fed
O Federal Reserve (Fed) segue dividido sobre um possível corte de juros em dezembro. O mercado precifica cerca de 50% de probabilidade de redução.
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O diretor Stephen Miran, indicado pelo presidente Donald Trump, voltou a defender uma postura mais dovish — ou seja, mais inclinada a cortes de juros. Já Lorie Logan, presidente do Fed de Dallas, avaliou que será difícil apoiar um corte diante das pressões inflacionárias ainda presentes.









